Agência France-Presse
postado em 12/06/2013 13:12
Paris - O primeiro-ministro francês, Jean-Marc Ayrault, afirmou nesta quarta-feira (12/6) que a França utilizará o direito de veto político caso a "cultura e as indústrias culturais" não sejam excluídas das negociações de um acordo de livre comércio entre Estados Unidos e União Europeia.
[SAIBAMAIS]"A França vai se opor à abertura de negociações se a cultura, se as indústrias culturais não ficarem de fora delas", advertiu o primeiro-ministro, dois dias antes de uma reunião dos 27 ministros do Comércio Exterior em Luxemburgo para tentar definir um acordo sobre o mandato que será confiado à Comissão Europeia. "A França é favorável aos negócios econômicos com a condição de que as regras do jogo sejam afirmadas claramente", disse o primeiro-ministro francês na Assembleia Nacional.
Ele recordou que outros setores, como agricultura e defesa, já foram excluídos das discussões. Da mesma maneira, a França "sempre considerou que deve ser deixada de lado esta questão essencial" que é a exceção cultural, ressaltou Ayrault, recordando que a cultura foi excluída das negociações realizadas com Japão e Canadá.
"Sempre vamos atuar pela defesa da exceção cultural", insistiu, antes de recordar que 14 ministros da Cultura europeus assinaram uma petição para a exclusão da cultura das negociações. A ministra do Comércio Exterior, Nicole Bricq, que representará a França na sexta-feira no Conselho Europeu, terá um mandato claro. "Paris será contrária à abertura das negociações caso a cultura, as indústrias culturais não sejam protegidas", disse Ayrault. "A França irá até a utilização de seu direito de veto político", completou.
[SAIBAMAIS]"A França vai se opor à abertura de negociações se a cultura, se as indústrias culturais não ficarem de fora delas", advertiu o primeiro-ministro, dois dias antes de uma reunião dos 27 ministros do Comércio Exterior em Luxemburgo para tentar definir um acordo sobre o mandato que será confiado à Comissão Europeia. "A França é favorável aos negócios econômicos com a condição de que as regras do jogo sejam afirmadas claramente", disse o primeiro-ministro francês na Assembleia Nacional.
Ele recordou que outros setores, como agricultura e defesa, já foram excluídos das discussões. Da mesma maneira, a França "sempre considerou que deve ser deixada de lado esta questão essencial" que é a exceção cultural, ressaltou Ayrault, recordando que a cultura foi excluída das negociações realizadas com Japão e Canadá.
"Sempre vamos atuar pela defesa da exceção cultural", insistiu, antes de recordar que 14 ministros da Cultura europeus assinaram uma petição para a exclusão da cultura das negociações. A ministra do Comércio Exterior, Nicole Bricq, que representará a França na sexta-feira no Conselho Europeu, terá um mandato claro. "Paris será contrária à abertura das negociações caso a cultura, as indústrias culturais não sejam protegidas", disse Ayrault. "A França irá até a utilização de seu direito de veto político", completou.