Agência France-Presse
postado em 19/06/2013 19:49
PANAMÁ - A América Latina se tornou menos eficiente na geração de renda a partir da extração de matérias-primas, alertou um informe do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), lançado esta quarta-feira (19/6) no Panamá.
O documento, intitulado "Tendências do Fluxo de Materiais e Produtividade de Recursos na América Latina", cuja elaboração também contou com a Organização de Pesquisas Científicas e Industriais da Commonwealth, analisou a situação de Brasil, Argentina, Bolívia, Chile, Equador, Guatemala, México, Peru e Venezuela.
"Desde 1970, contrariando as tendências globais, a América Latina se tornou menos eficiente na geração de renda a partir da extração de matérias-primas", segundo o Pnuma.
Nas últimas décadas, apesar de o crescimento ter se desacelerado na região, a extração de matérias-primas aumentou (e com isso, a pressão sobre o meio ambiente) devido ao crescimento da renda e do consumo per capita e da demanda externa.
No entanto, muitos países não puderam ainda implementar novas tecnologias para explorar os recursos e transformar suas economias agrárias em industriais no ritmo desejado.
De acordo com o Pnuma, a "América Latina representa aproximadamente 10% do consumo mundial de matérias-primas", a maior parte destinada à exportação.
Por isso, adverte que "aumentos modestos da demanda" em regiões como Ásia e Pacífico, Europa e América do Norte, "podem ter efeitos importantes nas pressões" sobre sua extração do meio ambiente na região.
"Este relatório é um oportuno lembrete da escala maciça das indústrias extrativistas na América Latina, que são impulsionadas cada vez mais por economias externas à região", advertiu Margarita Astrálaga, representante regional do Pnuma para a América Latina e o Caribe.
"Ocultos atrás dos números estão todos os problemas humanos e de equidade, como a contaminação e a propriedade da terra, que com frequência estão associados às indústrias extrativistas", acrescentou Astrálaga.
O documento, intitulado "Tendências do Fluxo de Materiais e Produtividade de Recursos na América Latina", cuja elaboração também contou com a Organização de Pesquisas Científicas e Industriais da Commonwealth, analisou a situação de Brasil, Argentina, Bolívia, Chile, Equador, Guatemala, México, Peru e Venezuela.
"Desde 1970, contrariando as tendências globais, a América Latina se tornou menos eficiente na geração de renda a partir da extração de matérias-primas", segundo o Pnuma.
Nas últimas décadas, apesar de o crescimento ter se desacelerado na região, a extração de matérias-primas aumentou (e com isso, a pressão sobre o meio ambiente) devido ao crescimento da renda e do consumo per capita e da demanda externa.
No entanto, muitos países não puderam ainda implementar novas tecnologias para explorar os recursos e transformar suas economias agrárias em industriais no ritmo desejado.
De acordo com o Pnuma, a "América Latina representa aproximadamente 10% do consumo mundial de matérias-primas", a maior parte destinada à exportação.
Por isso, adverte que "aumentos modestos da demanda" em regiões como Ásia e Pacífico, Europa e América do Norte, "podem ter efeitos importantes nas pressões" sobre sua extração do meio ambiente na região.
"Este relatório é um oportuno lembrete da escala maciça das indústrias extrativistas na América Latina, que são impulsionadas cada vez mais por economias externas à região", advertiu Margarita Astrálaga, representante regional do Pnuma para a América Latina e o Caribe.
"Ocultos atrás dos números estão todos os problemas humanos e de equidade, como a contaminação e a propriedade da terra, que com frequência estão associados às indústrias extrativistas", acrescentou Astrálaga.