Agência France-Presse
postado em 26/06/2013 12:32
Washington - O governo americano revisou fortemente para baixo a estimativa do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro trimestre, a 1,8% em ritmo anual, contra 2,4% do cálculo anterior, anunciou o departamento do Comércio. A terceira e última estimativa do crescimento do PIB da maior economia mundial ficou bem abaixo da previsão média dos analistas, que permanecia em 2,4%.
[SAIBAMAIS]O departamento do Comércio anunciou ainda que o consumo ficou abaixo das previsões e que tanto as exportações como as importações também caíram no período janeiro-março. A estimativa final para o trimestre sugere que os aumentos de impostos sobre a renda em janeiro e os temores sobre cortes orçamentários do governo realizados em março estimularam as famílias e as empresas a restringir os gastos.
O consumo aumentou apenas 2,6% no trimestre, enquanto os analistas esperavam 3,4%. As exportações caíram 1,1% no período e as importações - que reduzem o crescimento no cálculo do PIB - recuaram 0,4%. Os números refletem a letargia da economia no fim de 2012, quando o ritmo de crescimento foi de apenas 0,4%.
[SAIBAMAIS]O departamento do Comércio anunciou ainda que o consumo ficou abaixo das previsões e que tanto as exportações como as importações também caíram no período janeiro-março. A estimativa final para o trimestre sugere que os aumentos de impostos sobre a renda em janeiro e os temores sobre cortes orçamentários do governo realizados em março estimularam as famílias e as empresas a restringir os gastos.
O consumo aumentou apenas 2,6% no trimestre, enquanto os analistas esperavam 3,4%. As exportações caíram 1,1% no período e as importações - que reduzem o crescimento no cálculo do PIB - recuaram 0,4%. Os números refletem a letargia da economia no fim de 2012, quando o ritmo de crescimento foi de apenas 0,4%.
O presidente do Fed, Ben Bernanke, expressou que caso o panorama do mercado de trabalho melhore, a instituição considera que seria apropriado diminuir a compra de títulos até o final do ano. Para Paul Edelstein, economista da empresa IHS, a chave agora é "saber como o Fed vai interpretar estes dados".
Segundo o especialista, a desaceleração do consumo, deve ser interpretada como uma consequência da alta dos impostos. Se for assim, "o Fed pode decidir esperar até o próximo ano antes de diminuir suas compras de títulos", acrescentou. Além disso, enquanto o Fed projeta que o crescimento da economia em 2013 se situará entre 2,3% e 2,6%, a maior parte dos economistas consultados acredita que o PIB crescerá em um nível mais baixo, a 2%.