Economia

Petróleo fecha com leve alta em Nova York a U$95,50 o barril

Em Londres, o barril de Brent do Mar do Norte fechou com alta de 40 centavos a 101,66 dólares no ICE

Agência France-Presse
postado em 26/06/2013 19:14
NOVA YORK - Os preços dos contratos futuros de petróleo subiram levemente nesta quarta-feira (26/6) em Nova York, em um dia marcado por dados decepcionantes do PIB dos Estados Unidos e pelos temores em relação a uma queda da demanda de petróleo no país.

O barril de "light sweet crude" (WTI) com entrega em agosto subiu 18 centavos, a 95,50 dólares, no New York Mercantile Exchange (Nymex).

Em Londres, o barril de Brent do Mar do Norte fechou com alta de 40 centavos a 101,66 dólares no Intercontinental Exchange (ICE).

A cotação de petróleo recebeu friamente os dados do PIB dos Estados Unidos, cujas cifras para o primeiro trimestre foram revisadas para baixo, apesar de, durante a operação, ter se recuperado e terminado com leves ganhos.

Segundo as autoridades norte-americanas, o PIB da maior economia mundial se expandiu no primeiro trimestre 1,8%, enquanto as estimativas preliminares projetavam um crescimento de 2,4%.

"É um indicador muito decepcionante para o mercado", destacou John Kilduff d;Again Capital.

Esta correção para baixo é explicada por uma desaceleração do consumo interno que cresceu 2,6%, enquanto os dados preliminares falavam de uma expansão de 3,4%.



"Após a reação inicial, registrou uma leve fuga do apetite pelo risco em sintonia com o mercado acionário", destacou Bart Melek, especialista de matérias primas da TD Securities.

Contudo, o especialista disse que esses dados negativos foram interpretados de forma positiva, já que significam que existem menos possibilidades de que o Federal Reserve reduza seu programa de estímulo.

O otimismo do mercado deixou em segundo plano, ao menos durante esta jornada, os dados sobre os reservas de petróleo nos Estados Unidos, que gera temores sobre uma super oferta no maior consumidor de petróleo do mundo.

As reservas de petróleo se mantiveram em 394,1 milhões de barris na semana encerrada no dia 21 de junho, surpreendendo os especialistas questionados pela agência Dow Jones Newswires que antecipavam uma queda de 1,7 milhão de barris.

Estas reservas, que subiram em 300.000 barris na semana anterior, continuam próximas do máximo em 30 anos, que foi alcançado em maio, que constitui um indício negativo para a demanda do petróleo do país.

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