Agência France-Presse
postado em 03/07/2013 17:20
BERLIM - As negociações entre os Estados Unidos e a União Europa sobre um acordo comercial serão iniciadas na próxima semana, ao mesmo tempo, em que os grupos de trabalho terão que esclarecer o alcance da espionagem praticada pelos serviços secretos norte-americanos, anunciou nesta quarta-feira (3/7) o presidente da Comissão, José Manuel Durão Barroso.
"Concordamos com o seguinte: acreditamos na relação transatlântica (...) mas, ao mesmo tempo queremos grupos de trabalho" que analisem o impacto das práticas de espionagem norte-americana, disse Barroso em Berlim no final de um encontrou com 18 chefes de Estado e de governo da UE e uma divergência entre Paris e Berlim sobre o caminho a seguir.
Segundo Barroso, os Estados Unidos já manifestaram seu acordo para o estabelecimento desses grupos.
"Esses grupos vão começar seu trabalho em paralelo às negociações", acrescentou a chanceler alemã, Angela Merkel em uma coletiva de imprensa. "Já não há tempo", declarou, após se declarar "muito contente" de que a UE esteja "no mesmo comprimento de onda político" sobre este assunto.
Nesta mesma manhã, as opiniões eram contraditórias. Berlim se pronunciou a favor do começo das negociações no dia 8 de julho como estava previsto, enquanto Paris defendeu a "suspensão temporária" do processo, após as surpreendentes revelações sobre a espionagem dos serviços de informação norte-americanos na Europa.
Esta posição "é um compromisso", mas "é bom", disse o presidente francês, François Hollande.
As negociações do acordo de livre comércio receberam a luz verde oficial durante a recente reunião do G8 na Irlanda do Norte e começarão na próxima semana nos Estados Unidos.
Barroso lembrou que é a Comissão Europeia que tem o mandato para negociar em nome dos europeus e que é sua responsabilidade fazê-lo.
"Concordamos com o seguinte: acreditamos na relação transatlântica (...) mas, ao mesmo tempo queremos grupos de trabalho" que analisem o impacto das práticas de espionagem norte-americana, disse Barroso em Berlim no final de um encontrou com 18 chefes de Estado e de governo da UE e uma divergência entre Paris e Berlim sobre o caminho a seguir.
Segundo Barroso, os Estados Unidos já manifestaram seu acordo para o estabelecimento desses grupos.
"Esses grupos vão começar seu trabalho em paralelo às negociações", acrescentou a chanceler alemã, Angela Merkel em uma coletiva de imprensa. "Já não há tempo", declarou, após se declarar "muito contente" de que a UE esteja "no mesmo comprimento de onda político" sobre este assunto.
Nesta mesma manhã, as opiniões eram contraditórias. Berlim se pronunciou a favor do começo das negociações no dia 8 de julho como estava previsto, enquanto Paris defendeu a "suspensão temporária" do processo, após as surpreendentes revelações sobre a espionagem dos serviços de informação norte-americanos na Europa.
Esta posição "é um compromisso", mas "é bom", disse o presidente francês, François Hollande.
As negociações do acordo de livre comércio receberam a luz verde oficial durante a recente reunião do G8 na Irlanda do Norte e começarão na próxima semana nos Estados Unidos.
Barroso lembrou que é a Comissão Europeia que tem o mandato para negociar em nome dos europeus e que é sua responsabilidade fazê-lo.