postado em 04/07/2013 06:02
Em um ambiente de pressão por aumento de gastos públicos, o secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, disse ontem, na Câmara dos Deputados, que o governo mantém a meta de superavit primário (economia fiscal para pagar os juros da dívida) em relação ao Produto Interno Bruto (PIB). ;A princípio, não há mudança nisso. Estamos trabalhando com 2,3%;, disse. Ele participou de uma reunião fechada com integrantes da Comissão de Finanças e Tributação (CFT) da Casa.
[SAIBAMAIS]Depois de rebaixar, no início do mês passado, a perspectiva do rating brasileiro de estável para negativa, a agência de classificação de risco Standard & Poor;s (S) declarou ontem que ;não vê nenhuma mudança rápida; na nota do país. A entidade alertou, porém, que o Brasil pode ser prejudicado se a excessiva intervenção estatal na economia aumentar o nível da dívida. Daí a preocupação do governo de manter o superavit primário ou de, pelo menos, sugerir ao mercado que ele será mantido.
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