Economia

Dólar ganha fôlego e obriga o Banco Central a entrar no mercado

Divisa norte-americana recua 0,51% , mas especialistas acreditam que cotação chegará a R$ 2,30 até o fim do ano

postado em 05/07/2013 08:00
Mesmo com o baixo volume de negócios por conta do feriado do Dia da Independência nos Estados Unidos, o comportamento da moeda norte-americana seguiu dando trabalho ao Banco Central (BC) brasileiro. Hoje, com a divulgação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de junho %u2014 e a inflação muito provavelmente estourando o teto da meta do governo %u2014, o mercado ficará ainda mais sujeito à volatilidade.

Ainda que o dia fosse de aparente calmaria, a autoridade monetária não quis arriscar e, para segurar o dólar, vendeu 25,4 mil contratos de swap cambial tradicional %u2014 o equivalente a uma venda futura de dólares %u2014, que somaram US$ 1,264 bilhão. Ao contrário da véspera, quando atingiu a maior cotação desde abril de 2009 (R$ 2,2691), a moeda norte-americana terminou o dia cotada a R$ 2,258, com desvalorização de 0,51%.

Somado ao fato de os mercados americanos não terem operado, a leve queda também é encarada como uma reação do mercado, logo na abertura, à decisão do BC, anunciada na noite de quarta-feira, de acabar com restrições de prazos a financiamentos de exportações que envolvem pagamento antecipado. A avaliação de analistas, porém, é de que os investidores seguem bastante temerosos com a economia brasileira, e sem sinais de reação.

Divisa norte-americana recua 0,51% , mas especialistas acreditam que cotação chegará a R$ 2,30 até o fim do ano

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