Economia

Bovespa fecha em alta após informação de crescimento do PIB da China

A notícia de que a economia chinesa cresceu 7,5% no primeiro semestre de 2013 contribuiu para o dia positivo nos mercados financeiros em todo o mundo

postado em 15/07/2013 18:30

O Escritório Nacional de Estatísticas da China informou nesta segunda-feira (15/7) que o Produto Interno Bruto (PIB) referente ao período de abril a junho cresceu 7,5% e isso contribuiu no fechamento positivo das bolsas. O Ibovespa subiu 2,65%, 46.738 pontos, se aproximando da maior alta diária em mais de um mês.

Já a moeda americana fechou em baixa: caiu para abaixo de R$ 2,23 e fechou na menor cotação em quase 20 dias. O dólar comercial encerrou esta segunda-feira (15/7) vendido a R$ 2,2243, o menor valor desde 28 de junho, quando a cotação havia fechado a R$ 2,2317. O câmbio operou em queda durante toda a sessão, fechando no menor nível do dia. A notícia de que a economia chinesa cresceu 7,5% no primeiro semestre de 2013 contribuiu para o dia positivo nos mercados financeiros em todo o mundo. Com o resultado de hoje, o dólar inverteu a tendência do mês acumulada, queda de 0,33% em julho. No ano, porém, a moeda norte-americana registra alta de 8,78%.


Apesar de a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) chinês ter caído 0,2 ponto percentual em relação à média de crescimento do ano passado, a desaceleração foi comemorada porque ficou dentro do previsto. De acordo com o porta-voz do Gabinete Nacional de Estatísticas da China, os principais indicadores ainda estão dentro dos padrões razoáveis, apesar de o clima econômico continuar complicado para o país.

Desde o fim de maio, o mercado financeiro global enfrenta turbulências por causa da perspectiva de que o Federal Reserve (Fed), Banco Central norte-americano, reduza os estímulos monetários para a maior economia do planeta. Ele poderá aumentar os juros e diminuir as injeções de dólares na economia global caso o emprego e a produção nos Estados Unidos mantenham o ritmo de crescimento e afastem os sinais da crise econômica iniciada há cinco anos.

A instabilidade piorou depois de Ben Bernanke, presidente do Fed, ter declarado, em 19 de junho, que a instituição pode diminuir a compra de ativos até o fim do ano, caso a economia dos Estados Unidos continue a se recuperar. Se a ajuda diminuir, o volume de moeda norte-americana em circulação cai, aumentando o preço do dólar em todo o mundo.

Com informações da Agência Brasil

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