postado em 21/07/2013 06:04
No salão de beleza onde, no mês passado, o faturamento caiu 10% em relação a maio, Silvana Araújo, 41 anos, a proprietária, tem desprendido mais tempo com papel e caneta na mão. Os fornecedores estão cobrando, em média, 20% a mais pelos itens dos catálogos. E não tem quem os utilize como antes. ;No início do ano, a gente não dava conta de atender toda a demanda. Hoje, a pessoa liga no sábado e consegue marcar horário para o mesmo dia;, compara a empresária.
O serviço de manicure ; pé e mão ; saltou de R$ 36 para R$ 42 ou para R$ 50, a depender do material usado. Mesmo com o reajuste de até 38%, Silvana diz que fica no prejuízo, compensado em parte pelo corte no estoque. Em fevereiro, a proprietária comprou uma régua que mede o tamanho do cabelo do cliente, o que permite saber a quantidade de produto necessária para o serviço e, assim, evitar o desperdício. ;Conseguimos diminuir o estoque em 30%. Não está fácil, mas as crises trazem oportunidades;, pondera.
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