postado em 24/07/2013 16:43
A retirada da taxação de capitais estrangeiros que entram no país e a alta dos juros básicos da economia estimularam o interesse dos investidores internacionais em papéis do governo brasileiro, mesmo num cenário de turbulência financeira global. A participação de não residentes na dívida pública mobiliária (em títulos) interna saltou R$ 10 bilhões no mês passado e encerrou junho no maior volume da história.
Em junho, os investidores estrangeiros tinham R$ 275,18 bilhões aplicados em títulos federais, o que representava 14,52% da dívida mobiliária. Em termos percentuais, o recorde na participação de aplicadores de fora do país tinha sido registrado em março, quando atingiu 14,8%.
De acordo com o coordenador-geral de Operações da Dívida Pública, Fernando Garrido, a retirada do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para aplicações de estrangeiros em renda fixa contribuiu para aumentar as compras de papéis do Tesouro Nacional por não residentes. ;O fim do IOF trouxe novo fluxo de compra de investidores, concentrados em papéis prefixados de prazo mais longo. Alguns investimentos planejados foram efetivados;, declarou.
Desde março de 2008, os investidores estrangeiros que aplicavam em renda fixa no Brasil pagavam IOF na hora de embolsar os rendimentos. Inicialmente, a alíquota correspondia a 1,5%, sendo reajustada para 2% em outubro de 2009, 4% em outubro de 2010 e 6% também em outubro de 2010. A taxação tinha como objetivo conter a entrada de capitais especulativos, que contribuíam para a queda do dólar.
A alta da moeda norte-americana a partir do fim de maio, motivada pela perspectiva de retirada dos estímulos monetários para a economia dos Estados Unidos, mudou o cenário. Em junho, o Ministério da Fazenda zerou o IOF para conter a subida do dólar.
A medida surtiu efeito sobre as compras de títulos por estrangeiros. Nos últimos meses, o estoque de títulos da dívida interna nas mãos de aplicadores internacionais estava em torno de R$ 264 bilhões. ;Somente em um mês, observamos um salto de R$ 10 bilhões no volume detido por não residentes;, destacou Garrido.
Além da retirada do IOF, a alta da taxa Selic, que começou a ser reajustada em maio pelo Banco Central, também aumentou o interesse dos investidores estrangeiros nos papéis do governo brasileiro. Isso porque, com a Selic maior, as taxas dos títulos prefixados também sobem. ;O aumento dos juros provocou maior atratividade das taxas dos títulos;, explicou o coordenador.
Em junho, os investidores estrangeiros tinham R$ 275,18 bilhões aplicados em títulos federais, o que representava 14,52% da dívida mobiliária. Em termos percentuais, o recorde na participação de aplicadores de fora do país tinha sido registrado em março, quando atingiu 14,8%.
De acordo com o coordenador-geral de Operações da Dívida Pública, Fernando Garrido, a retirada do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para aplicações de estrangeiros em renda fixa contribuiu para aumentar as compras de papéis do Tesouro Nacional por não residentes. ;O fim do IOF trouxe novo fluxo de compra de investidores, concentrados em papéis prefixados de prazo mais longo. Alguns investimentos planejados foram efetivados;, declarou.
Desde março de 2008, os investidores estrangeiros que aplicavam em renda fixa no Brasil pagavam IOF na hora de embolsar os rendimentos. Inicialmente, a alíquota correspondia a 1,5%, sendo reajustada para 2% em outubro de 2009, 4% em outubro de 2010 e 6% também em outubro de 2010. A taxação tinha como objetivo conter a entrada de capitais especulativos, que contribuíam para a queda do dólar.
A alta da moeda norte-americana a partir do fim de maio, motivada pela perspectiva de retirada dos estímulos monetários para a economia dos Estados Unidos, mudou o cenário. Em junho, o Ministério da Fazenda zerou o IOF para conter a subida do dólar.
A medida surtiu efeito sobre as compras de títulos por estrangeiros. Nos últimos meses, o estoque de títulos da dívida interna nas mãos de aplicadores internacionais estava em torno de R$ 264 bilhões. ;Somente em um mês, observamos um salto de R$ 10 bilhões no volume detido por não residentes;, destacou Garrido.
Além da retirada do IOF, a alta da taxa Selic, que começou a ser reajustada em maio pelo Banco Central, também aumentou o interesse dos investidores estrangeiros nos papéis do governo brasileiro. Isso porque, com a Selic maior, as taxas dos títulos prefixados também sobem. ;O aumento dos juros provocou maior atratividade das taxas dos títulos;, explicou o coordenador.