Agência France-Presse
postado em 24/07/2013 16:59
SANTIAGO - Os países da América Latina crescerão 3% em média, em 2013, segundo estimativa apresentada nesta quarta-feira pela Cepal, que reduziu a projeção de abril devido a um baixo crescimento do Brasil e do México. "Em 2013, a América Latina vai ter um crescimento próximo de 3%. Tínhamos dito, em nossa previsão de abril, que era 3,5%, mas é difícil manter esta cifra, porque duas economias que pesam muito, Brasil e México, terão um desempenho menor do que estimamos", explicou a secretária executiva da Cepal, Alicia Bárcena, em coletiva de imprensa.
O Brasil deve crescer 2,5%, acima de 0,9% do ano passado, apesar de uma taxa menor que a prevista. O México deve crescer este ano 2,8%, abaixo do 3,8% de 2012. A Argentina deve crescer 3,5%, acima de 1,9% do ano anterior, mas abaixo do esperado.
A Cepal tinha projetado, em abril, que a região cresceria 3,5% este ano, rebaixando a projeção de dezembro de expansão regional em 3,8%. Em 2011, a região cresceu 4,3% e, em 2010, 5,6%. Além do menor ritmo de crescimento do Brasil e do México, a região será afetada pela desaceleração econômica de vários países que vinham crescendo a taxas elevadas, como Chile, Panamá e Peru, explicou a Cepal.
O moderado desempenho econômico da região, pelo segundo ano consecutivo, está "vinculado a um crescimento estimado da economia mundial de 2,3%, similar ao de 2012", acrescentou o organismo. "Diante do fraco dinamismo da demanda externa, a principal fonte de crescimento continua sendo o aumento do consumo, com um dinamismo menor em 2013 que no ano anterior", explicou a Cepal.
O aporte de investimentos, acrescenta a Cepal, "deve ser reduzido ainda mais", apesar do recorde de investimentos estrangeiros diretos de 173,361 bilhões de dólares registrados em 2012, orientados fundamentalmente à extração de recursos naturais e matérias-primas, segundo a Cepal.
As exportações registram leve recuperação, apesar de ainda serem afetadas pela queda dos preços de vários produtos de exportação, especialmente os minerais, metais, o petróleo e alguns alimentos, associados à recessão da zona do euro e a desaceleração da economia chinesa, de acordo com a Cepal.
Para 2013, a Cepal prevê uma expansão de cerca de 4% do valor das exportações, maior que a alta de 1,5% registrada no ano anterior, ainda muito abaixo das taxas superiores a 20% registradas em 2011 e 2010. Como consequência do moderado crescimento da região, a Cepal prevê a manutenção da taxa de desemprego, que caiu 6,9% a 6,7% no primeiro trimestre do ano.
Perspectivas de uma leve recuperação em 2014
Há perspectivas de uma leve recuperação em 2014, apesar de a Cepal não ter feito nenhuma projeção. "As perspectivas para o próximo ano são de um ritmo maior de crescimento econômico. Apesar da sustentável recessão registrada em 2013 nas economias da zona do euro, espera-se que os países em desenvolvimento continuem sendo os propulsores do crescimento econômico mundial", disse o organismo em seu relatório.
Em 2013, o Paraguai liderará o crescimento regional em 2013, com alta de 12,3% de seu PIB, que reverte a queda de 1,2% de seu produto em 2012. O país será seguido pelo Panamá (7,5%), Peru (5,9%), Bolívia (5,5%), Nicarágua (5%) e Chile, com 4,6%.
A Colômbia crescerá 4%, Equador e Uruguai, 3,8%, Haiti, 3,5%, Costa Rica e Guatemala, 3%, enquanto a Venezuela registrará a menor expansão regional, com 1%.
O Brasil deve crescer 2,5%, acima de 0,9% do ano passado, apesar de uma taxa menor que a prevista. O México deve crescer este ano 2,8%, abaixo do 3,8% de 2012. A Argentina deve crescer 3,5%, acima de 1,9% do ano anterior, mas abaixo do esperado.
A Cepal tinha projetado, em abril, que a região cresceria 3,5% este ano, rebaixando a projeção de dezembro de expansão regional em 3,8%. Em 2011, a região cresceu 4,3% e, em 2010, 5,6%. Além do menor ritmo de crescimento do Brasil e do México, a região será afetada pela desaceleração econômica de vários países que vinham crescendo a taxas elevadas, como Chile, Panamá e Peru, explicou a Cepal.
O moderado desempenho econômico da região, pelo segundo ano consecutivo, está "vinculado a um crescimento estimado da economia mundial de 2,3%, similar ao de 2012", acrescentou o organismo. "Diante do fraco dinamismo da demanda externa, a principal fonte de crescimento continua sendo o aumento do consumo, com um dinamismo menor em 2013 que no ano anterior", explicou a Cepal.
O aporte de investimentos, acrescenta a Cepal, "deve ser reduzido ainda mais", apesar do recorde de investimentos estrangeiros diretos de 173,361 bilhões de dólares registrados em 2012, orientados fundamentalmente à extração de recursos naturais e matérias-primas, segundo a Cepal.
As exportações registram leve recuperação, apesar de ainda serem afetadas pela queda dos preços de vários produtos de exportação, especialmente os minerais, metais, o petróleo e alguns alimentos, associados à recessão da zona do euro e a desaceleração da economia chinesa, de acordo com a Cepal.
Para 2013, a Cepal prevê uma expansão de cerca de 4% do valor das exportações, maior que a alta de 1,5% registrada no ano anterior, ainda muito abaixo das taxas superiores a 20% registradas em 2011 e 2010. Como consequência do moderado crescimento da região, a Cepal prevê a manutenção da taxa de desemprego, que caiu 6,9% a 6,7% no primeiro trimestre do ano.
Perspectivas de uma leve recuperação em 2014
Há perspectivas de uma leve recuperação em 2014, apesar de a Cepal não ter feito nenhuma projeção. "As perspectivas para o próximo ano são de um ritmo maior de crescimento econômico. Apesar da sustentável recessão registrada em 2013 nas economias da zona do euro, espera-se que os países em desenvolvimento continuem sendo os propulsores do crescimento econômico mundial", disse o organismo em seu relatório.
Em 2013, o Paraguai liderará o crescimento regional em 2013, com alta de 12,3% de seu PIB, que reverte a queda de 1,2% de seu produto em 2012. O país será seguido pelo Panamá (7,5%), Peru (5,9%), Bolívia (5,5%), Nicarágua (5%) e Chile, com 4,6%.
A Colômbia crescerá 4%, Equador e Uruguai, 3,8%, Haiti, 3,5%, Costa Rica e Guatemala, 3%, enquanto a Venezuela registrará a menor expansão regional, com 1%.