Economia

Petróleo fecha em leve alta em Nova York com barril a U$105,49

Queda do dólar, depois de indicadores frágeis da economia norte-americana, reverteu a tendência de queda que dominava o mercado de petróleo desde quarta-feira (24/7)

Agência France-Presse
postado em 25/07/2013 18:35
NOVA YORK - Os preços dos contratos futuros de petróleo fecharam nesta quinta-feira (25/7) com leve alta em Nova York, impulsionados por uma queda do dólar que beneficia os preços.

O barril de "light sweet crude" (WTI) para entrega em setembro ganhou 10 centavos, a 105,49 dólares, no New York Mercantile Exchange (Nymex).

A queda do dólar, depois de indicadores frágeis da economia norte-americana, publicados nesta quinta-feira (25/7), reverteu a tendência de queda que dominava o mercado de petróleo desde quarta-feira (24/7).

O dólar caiu depois que os novos pedidos de seguro desemprego registraram alta maior que o previsto e que as cifras dos pedidos de bens duráveis em junho decepcionaram o mercado.

Embora todos os pedidos tenham atingido um máximo desde 1992, as cifras não representam o panorama geral da economia, já que, descontando o setor aeronáutico, os dados permanecem estáveis.



O mercado se orientou à queda nas operações eletrônicas anteriores à abertura, após a publicação de dados sobre a produção de petróleo que atingiu um máximo em 22 anos.

Segundo as estatísticas reunidas pelo Departamento de Enegia (DoE), os Estados Unidos produziram 7,555 milhões de barris de petróleo diários na semana encerrada no dia 19 de julho, um recorde desde 1990.

"Isso não é uma novidade", destacou James Williams, especialista em energia de WTRG Economics, que disse que isso explica a frágil reação do mercado em Nova York.

Em um contexto de forte demanda no período de férias nos Estados Unidos, com uma queda significativa no centro distribuidor de petróleo de Cushing (Oklahoma, centro) e de persistentes tensões no Oriente Médio, o otimismo continua dominando o mercado.

O especialista destacou que, de todas as formas, estas cifras mostram um aumento da produção de um milhão de barris por dia em relação a 2012, o que aponta um crescimento robusto.

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