Agência France-Presse
postado em 29/07/2013 16:54
WASHINGTON - Os dados oficiais sobre o Produto Interno Bruto dos Estados Unidos no segundo trimestre serão publicados na próxima quarta-feira (1/8), em um contexto de expectativas sobre o rumo da política monetária diante das previsões de que a economia do país registre uma desaceleração.
O Departamento de Comércio deve publicar às 9H30 (horário de Brasília) sua primeira estimativa sobre o PIB entre abril e junho.
Nesse mesmo dia será encerrada a reunião de Política Monetária do Federal Reserva e a entidade anunciará em um comunicado por volta das 15H00 (horário de Brasília) sua decisão sobre a taxa básica de juros.
Espera-se que, no curto prazo, o Fed mantenha sua política de estímulo para a economia, mas se o crescimento se fortalecer, aumentarão as expectativas sobre os prazos para que o Fed inicie uma redução de suas injeções de liquidez.
Segundo a média das estimativas dos analistas, o crescimento no segundo trimestre será de 1,1% em termos anuais, em relação ao período anterior.
Entre janeiro e março, os Estados Unidos registraram um aumento de 1,8%, segundo dados definitivos, depois de as autoridades projetarem inicialmente um crescimento de 2,4%. Para o segundo trimestre, a margem de previsões dos analistas é ampla.
Segundo, Mei Li, do FTN Financial, o PIB vai registrar um fraco crescimento de 0,5%, acumulando três trimestres consecutivos com uma expansão menor que 2%.
O especialista Brett Ryan da Deutsche Bank disse à AFP que o banco "aposta em um crescimento de 1,3% no segundo trimestre" e atribui esta fragilidade à queda do gasto público.
Para Sophii Weng e Thomas Costerg, da firma Global Research-Standard Chartered Bank, a expansão da economia será de 0,9% no trimestre.
Em seu relatório de avaliação anual sobre os Estados Unidos, que foi publicado na sexta-feira, o FMI destacou que "os últimos indicadores apontam a uma desaceleração da atividade econômica maior que o previsto no segundo trimestre".
"Isso reflete uma fragilidade da acumulação de reservas e das exportações líquidas, além de uma desaceleração do crescimento do consumo privado, como mostram as vendas varejistas de junho", informou o FMI.
Neste sentido, pesaram sobre as previsões as decepcionantes cifras das vendas varejistas, que registraram um crescimento de apenas 0,4% e que constituem um setor chave em uma economia na qual 70% do PIB depende do consumo.
Na frente imobiliária, um dos setores que impulsiona o crescimento, a evolução continua sendo díspar. Enquanto as vendas de casas novas registraram uma forte alta de 8,3% em junho, as compras de propriedades usadas e os inícios de obras caíram, em um contexto de alta das taxas para os créditos hipotecários.
Segundo o FMI os cortes do gasto público deveriam subtrair meio ponto do PIB deste ano, enquanto Bernanke projeta que estas políticas gerarão uma contração de entre 1 e 1,5 pontos, segundo sua declaração diante o Congresso o 17 de julho. No primeiro trimestre, os gastos federais, que caíram 8,7%, reduziram 0,68 ponto do crescimento.
Segundo o Livro Bege do Fed, o último relatório de cojuntura publicado há duas semanas, a atividade econômica continuou crescendo em ritmo modesto a moderado, mantendo o ritmo da expansão dos últimos meses.
O Departamento de Comércio deve publicar às 9H30 (horário de Brasília) sua primeira estimativa sobre o PIB entre abril e junho.
Nesse mesmo dia será encerrada a reunião de Política Monetária do Federal Reserva e a entidade anunciará em um comunicado por volta das 15H00 (horário de Brasília) sua decisão sobre a taxa básica de juros.
Espera-se que, no curto prazo, o Fed mantenha sua política de estímulo para a economia, mas se o crescimento se fortalecer, aumentarão as expectativas sobre os prazos para que o Fed inicie uma redução de suas injeções de liquidez.
Segundo a média das estimativas dos analistas, o crescimento no segundo trimestre será de 1,1% em termos anuais, em relação ao período anterior.
Entre janeiro e março, os Estados Unidos registraram um aumento de 1,8%, segundo dados definitivos, depois de as autoridades projetarem inicialmente um crescimento de 2,4%. Para o segundo trimestre, a margem de previsões dos analistas é ampla.
Segundo, Mei Li, do FTN Financial, o PIB vai registrar um fraco crescimento de 0,5%, acumulando três trimestres consecutivos com uma expansão menor que 2%.
O especialista Brett Ryan da Deutsche Bank disse à AFP que o banco "aposta em um crescimento de 1,3% no segundo trimestre" e atribui esta fragilidade à queda do gasto público.
Para Sophii Weng e Thomas Costerg, da firma Global Research-Standard Chartered Bank, a expansão da economia será de 0,9% no trimestre.
Em seu relatório de avaliação anual sobre os Estados Unidos, que foi publicado na sexta-feira, o FMI destacou que "os últimos indicadores apontam a uma desaceleração da atividade econômica maior que o previsto no segundo trimestre".
"Isso reflete uma fragilidade da acumulação de reservas e das exportações líquidas, além de uma desaceleração do crescimento do consumo privado, como mostram as vendas varejistas de junho", informou o FMI.
Neste sentido, pesaram sobre as previsões as decepcionantes cifras das vendas varejistas, que registraram um crescimento de apenas 0,4% e que constituem um setor chave em uma economia na qual 70% do PIB depende do consumo.
Na frente imobiliária, um dos setores que impulsiona o crescimento, a evolução continua sendo díspar. Enquanto as vendas de casas novas registraram uma forte alta de 8,3% em junho, as compras de propriedades usadas e os inícios de obras caíram, em um contexto de alta das taxas para os créditos hipotecários.
Segundo o FMI os cortes do gasto público deveriam subtrair meio ponto do PIB deste ano, enquanto Bernanke projeta que estas políticas gerarão uma contração de entre 1 e 1,5 pontos, segundo sua declaração diante o Congresso o 17 de julho. No primeiro trimestre, os gastos federais, que caíram 8,7%, reduziram 0,68 ponto do crescimento.
Segundo o Livro Bege do Fed, o último relatório de cojuntura publicado há duas semanas, a atividade econômica continuou crescendo em ritmo modesto a moderado, mantendo o ritmo da expansão dos últimos meses.