Economia

Caixa do Tesouro para enfrentar emergências cai a nível crítico

Descrença dos investidores na política fiscal obriga o governo a resgatar R$ 128 bilhões em títulos no primeiro semestre, nível sem precedentes em período tão curto de tempo. Colchão de liquidez se reduz de seis para pouco mais de dois meses

postado em 31/07/2013 06:01
Truques fiscais chancelados por Arno Augustin e Guido Mantega ajudaram a reduzir o apetite do mercado por papéis federais

O caixa que o Tesouro Nacional mantém para enfrentar emergências no mercado de títulos está no chão. Com o elevado volume de dívidas que venceu no primeiro semestre do ano e a fuga de investidores dos papéis públicos entre abril e junho, uma parte considerável dessa reserva de segurança, quase R$ 130 bilhões, foi queimada. A instituição não revela os números, mas fontes garantem que teriam sobrado menos de R$ 95 bilhões no caixa, nível considerado crítico, por corresponder a pouco mais de dois meses de vencimento de papéis ; o ideal é que esse colchão de liquidez seja de seis meses.



Integrantes da equipe econômica alertam que esse valor não garante tranquilidade ao governo para administrar a dívida, sobretudo se o Federal Reserve (Fed, o banco Central dos Estados Unidos) cumprir a promessa de dar fim ao programa de estímulos monetários naquele país, o que pode reduzir drasticamente o apetite dos investidores por títulos brasileiros.

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