Economia

Vendas de carros nos Estados Unidos alcançam máximo em 7 anos em julho

Segundo os dados, o conjunto dos fabricantes vendeu 16 milhões de carros em julho, voltando aos níveis de 2007, antes da crise financeira internacional

Agência France-Presse
postado em 01/08/2013 17:06
NOVA YORK - As vendas de automóveis nos Estados Unidos alcançaram um máximo em 7 anos em julho, graças à recuperaçao das construções, que impulsionaram as compras de pick-ups e de utilitários.

O auge da construção de casas, um nível ainda baixo das taxas de juros e a expansão da exploração de gás e petróleo de xisto sustentam há vários meses as vendas de automóveis no país.

Segundo os dados anualizados e ajustados às variaçõez sazonais, o conjunto dos fabricantes vendeu 16 milhões de carros em julho, voltando aos níveis de 2007, antes da crise financeira internacional.

O colapso da economia prejudicou as vendas de automóveis, que caíram a um nível de 10 milhões de unidades e levaram aos principais fabricantes de Detroit a pedir um resgate ao governo.

Ford e General Motors (GM) iniciaram uma dura reestruturação que implicou na demissão de milhares de trabalhadores.



O principal fabricante norte-americano GM obteve os melhores resultados em relação a seus concorrentes, com um aumento de 16% a 234.071 veículos.

A Ford, segunda maior fabricante nos Estados Unidos, registrou um aumento das vendas de 11% a 193.715 unidades, impulsionada pelos veículos pesados.

O maior fabricante mundial, Toyota, que ocupa o terceiro lugar no mercado norte-americano, registrou uma alta de suas vendas interanuais de 16%, segundo dados preliminares.

O fabricante automotor norte-americano Chrysler, filial da empresa italiana Fiat, registrou alta de suas vendas nos Estados Unidos de 11% em julho somando 140.102 unidades, um máximo em sete anos.

A empresa informou que este foi o melhor mês de julho desde 2006 e as vendas foram lideradas pela marca RAM de veículos pesados e utilitários (%2b31%), pelo Dogde que registrou uma alta de 18%, enquanto a Chrysler registrou queda de 4%.

Tags

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação