Economia

Petróleo fecha com alta de U$2,86 em Nova York a U$107,89 o barril

O mercado do petróleo foi estimulado por uma série de dados macro-econômicos que alimentaram o apetite pelo risco dos operadores

Agência France-Presse
postado em 01/08/2013 17:39
NOVA YORK - Os preços dos contratos futuros de petróleo subiram nesta quinta-feira (1/8), no mercado de Nova York, confirmando a tendência de alta iniciada na quarta-feira, pelo estímulo de dados positivos da atividade na China, Europa e Estados Unidos.

O barril de "light sweet crude" (WTI) para entrega em setembro, que fechou com alta de 1,95 dólar na quarta-feira (31/7), subiu, nesta quinta-feira (1/8), 2,86 dólares no New York Mercantile Exchange (Nymex).

Em Londres, o barril de Brent do Mar do Norte para entrega em setembro fechou a 109,54 dólares no Intercontinental Exchange (ICE), uma alta de 1,84 dólar em relação ao fechamento de quarta-feira.

"Como na bolsa de Nova York, o mercado do petróleo foi estimulado por uma série de dados macro-econômicos que alimentaram o apetite pelo risco dos operadores", disse David Bouckhout, da TD Securities.

Na China, segundo maior consumidor de petróleo, as autoridades informaram que a produção industrial subiu levemente em julho com relação ao mês anterior, enquanto os economistas tinham projetado uma contração.



Na zona do euro, o setor industrial cresceu em julho pela primeira vez em dois anos, interpretado como um indicador positivo da recuperação.

Nos Estados Unidos, vários indicadores apontaram um fortalecimento da recuperação.

A atividade industrial registrou uma aceleração mais acentuada que o previsto e os novos pedidos de seguro desemprego atingiram um mínimo desde janeiro de 2008.

Para Matt Smith da Schneider Electric, esses dados, somados à expansão do PIB norte-americano acima das expectativas, com um crescimento de 1,7% no segundo trimestre, anunciam que os dados do relatório mensal de emprego nos Estados Unidos, que será publicado na sexta-feira, será estimulante.

Phil Flynn, da empresa Price Futures Group, disse que o mercado continua atento aos riscos derivados das tensões nos países produtores depois que a Líbia anunciou uma queda de 70% de suas exportações.

Tags

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação