Antonio Temóteo
postado em 06/08/2013 06:05
São Paulo ; A poucos dias para o credenciamento dos interessados na concessão do trem de alta velocidade (TAV), que deve ligar as capitais do Rio de Janeiro e de São Paulo, o governo mostra insegurança para confirmar o leilão em 19 de setembro. A pressão de investidores pelo adiamento da licitação e o receio de desgaste eleitoral em levar adiante o projeto polêmico alimentaram, nos últimos dias, a perspectiva de nova mudança no calendário. Os envelopes com as propostas dos candidatos são esperados para 16 de agosto.;O leilão está marcado e existem investidores interessados. Agora, é uma decisão política ter ou não ter a licitação;, revelou ontem o presidente da Empresa de Planejamento e Logística (EPL), Bernardo Figueiredo. Segundo ele, o governo ;avalia politicamente; todos os fatores envolvidos, e o Ministério dos Transportes não orientou a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) a paralisar o processo. De toda forma, a decisão final será da presidente Dilma Rousseff.
Nos últimos dias, o Palácio do Planalto foi forçado a balizar os efeitos das manifestações populares sobre a licitação do TAV e ainda foi surpreendido com a notícia do acidente ferroviário na Espanha ocorrido no último dia 23, com saldo de 80 mortos, protagonizado pela operadora estatal Renfe, integrante do consórcio espanhol. Pelo edital, empresas envolvidas em acidentes fatais nos últimos cinco anos estariam automaticamente excluídas do certame.
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