postado em 09/08/2013 14:33
A presidente Dilma Rousseff voltou a dizer nesta sexta-feira (9/8) que o governo não abre mão do controle da inflação e ressaltou a queda dos últimos meses. ;A inflação no Brasil está completamente sob controle. A inflação de maio foi menor que a de abril, a de junho é menor que a de maio, e a de julho foi das menores de todos os ;julhos; passados no Brasil, 0,03%;, disse Dilma, classificando a queda do preço da cesta básica como o indicador mais importante.
Ainda segundo a presidente, é importante saber que o Brasil vive uma situação diferente do resto do mundo em relação à taxa de emprego, com 826 mil postos formais criados nos primeiros seis meses do ano. Dilma Rousseff participou da cerimônia de inauguração do campus do Instituto Federal Rio Grande do Sul (IFRS) em Osório, a 100 quilômetros de Porto Alegre, no litoral norte do estado. Durante o evento, também ocorreu a formatura de 430 alunos do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec).
A presidente parabenizou os formandos e ressaltou a importância e necessidade de capacitação de mão-de-obra para o aumento da competitividade e da qualidade de vida do país. Segundo Dilma, não basta crescer o Produto Interno Bruto (PIB) - soma de todas as riquezas do país - sem que a qualidade de vida também seja elevada. ;Tem de crescer a qualidade de vida da população, melhorar os serviços públicos, para que haja também melhoria de vida, na renda, no emprego, na qualidade do trabalho de cada um dos brasileiros e das brasileiras;.
Mais cedo, em entrevista a rádios do Rio Grande do Sul, a presidenta disse que a confiança internacional no país permanece alta, o que pode ser retratado nos US$ 30 bilhões de investimentos externos diretos injetados no primeiro semestre do ano. De acordo com Dilma, até o fim deste ano, o Brasil será novamente autossuficiente na produção de petróleo, com a estimativa de produção de 8 bilhões a 12 bilhões de barris equivalentes de petróleo no campo de Libra do pré-sal. "Com Libra, nossa capacidade será maior do que nos últimos anos e o Brasil se transformará inequivocamente em um país exportador de petróleo".