Vera Batista
postado em 11/08/2013 08:05
A menos de quatro meses para o fim do ano, o brasileiro tem várias opções para antecipar o 13; salário. As relações com os bancos, nem sempre fáceis na hora de buscar crédito, se tornam bem mais desimpedidas nessa modalidade. A propaganda da oferta do dinheiro é atrativa, o acesso simples e a transação rápida ; pode ser feita em qualquer agência ou mesmo no caixa eletrônico da instituição financeira. A liberação quase sempre é imediata, com os recursos caindo na conta do cliente em poucos minutos. Diante de tanta rapidez, o consumidor se esquece de que tudo o que entra fácil no bolso tem, invariavelmente, um alto custo.Levantamento feito pelo Correio com os seis maiores bancos do país revela que as taxas cobradas nessas linhas especiais de financiamento vão de 1,99% a 3,09% ao mês. Esses percentuais representam uma média, mas, dependendo do perfil de consumo e da ligação do cliente com a instituição financeira, podem até dobrar. O Bradesco cobra os juros mais salgados, a partir de 3,09% ao mês, e antecipa até 80% do valor do 13; salário. Do empréstimo, 40% devem ser pagos até 30 de novembro, e o restante, até 20 de dezembro ; prazo máximo, fixado por lei, para que o empregador deposite o vencimento extra na conta do trabalhador de carteira assinada.
O Santander tem a menor taxa, a partir de 1,99% ao mês. Na instituição, o cliente pode antecipar até 100% do 13; salário, pagando o empréstimo de uma única vez, até 20 de dezembro. Outros, como o HSBC (2,49% mensais), Banco do Brasil (2,59%) e Caixa (2,79%) impõem valores mínimos e máximos para a operação: de R$ 100 a R$ 20 mil. Além dos juros, o consumidor paga também o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), que é de 0,38% sobre o total, independentemente do prazo. O tributo pode ser financiado e incluído no valor da prestação.
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