postado em 12/08/2013 06:00
Em 2014, no périplo que fará para tentar manter Dilma Rousseff no Palácio Planalto por mais quatro anos, o PT terá de encarar uma série de desafios. Se, no campo político, a recuperação da popularidade da presidente nas pesquisas de intenção de voto já vem sendo parcialmente conquistada, no econômico, a missão é mais espinhosa. A começar pela inflação. Na opinião de assessores presidenciais, a recente desaceleração verificada entre junho e julho, quando o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) variou apenas 0,03%, foi decisiva para que Dilma recuperasse seis dos 35 pontos que havia perdido da aprovação pessoal.Mas a avaliação desses mesmos governistas é que, apesar de favorável, a redução no custo de vida pode não se sustentar até o fim do ano que vem. Em outras palavras, o que hoje tem servido para angariar votos para o governo, o alívio na carestia, pode ser se tornar justamente uma arma de campanha da oposição em 2014.
Após três anos seguidos de leniência com a disparada nos preços, a inflação oficial vem se mantendo, em 12 meses, sistematicamente no teto da meta perseguida pelo Banco Central (BC), de 6,5%. Poucos acreditam em um recuo mais forte do IPCA nos próximos meses, em razão da recente alta do dólar. Os mais pessimistas projetam inflação superior a 6% em 2014. O recrudescimento da alta dos preços se daria, sobretudo a partir do segundo semestre do ano que vem, justamente quando a campanha eleitoral estará na reta final.
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