postado em 15/08/2013 16:02
O faturamento das micro e pequenas empresas do estado de São Paulo atingiu R$ 268,6 milhões no primeiro semestre de 2013, 3,6% a mais do que o resultado do mesmo período do ano anterior, já descontada a inflação. Os dados, divulgados nesta quinta-feira (15/8), fazem parte de pesquisa do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) de São Paulo.Apesar do crescimento, o resultado mostra diminuição no ritmo de elevação da receita. Nos primeiros seis meses de 2012, houve avanço de 7,6% na comparação com igual intervalo de 2011. Segundo o Sebrae, o crescimento menor pode ser explicado pelo ritmo mais modesto de elevação da atividade econômica em 2013 e pelas ;incertezas do setor, como a desvalorização cambial e o aumento da inflação, que afetam a situação dos pequenos negócios;, destaca o diretor superintendente do Sebrae-SP, Bruno Caetano.
O comércio foi o setor que apresentou o melhor resultado no semestre, com crescimento de 4,9% ante igual período de 2012. O setor de serviços elevou o faturamento em 2,8% e a indústria, em 1,4%. A região do ABC Paulista registrou alta de 11,5% no faturamento do semestre e a cidade de São Paulo teve aumento de 6,5%. A região metropolitana de São Paulo e o interior apresentaram elevação de 5,3% e 1,8%, respectivamente.
Em junho, o faturamento das micro e pequenas empresas somou R$ 43,5 bilhões, R$ 912 milhões acima do de junho de 2012, o que configura alta de 2,1%. ;Se considerarmos apenas junho, o índice de faturamento representa o melhor resultado para o mês desde 2001, o que se deve, em grande parte, ao bom nível de consumo no mercado interno, o que mantém o desempenho dos pequenos negócios em nível relativamente elevado;, explica o consultor do Sebrae-SP Pedro Gonçalves.
Em relação a empregos gerados, no primeiro semestre de 2013, as micro e pequenas empresas registraram aumento de 0,8% no total de pessoal ocupado ante igual período de 2012. No mesmo período, o rendimento dos empregados, que inclui salários e outras remunerações, cresceu 8,2%, e o valor da folha de salários subiu 6,5% em relação ao ano anterior.
A pesquisa Indicadores leva em conta dados de 2.716 micro e pequenas empresas do estado de São Paulo, divididas em indústria de transformação (10%), comércio (53%) e serviços (37%).