Paulo Silva Pinto
postado em 16/08/2013 06:02
As tentativas de explicar as frustrações no crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) remetem invariavelmente às dificuldades que as empresas brasileiras enfrentam na concorrência global. Para os empresários, isso se deve a uma lista de problemas, na qual se destaca a rigidez da legislação trabalhista. Quem discorda argumenta que não se podem promover mudanças que deixem vulneráveis as pessoas que vivem de seu salário.Com sete décadas completadas neste ano, a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) permanece um tema de intenso debate não só entre empresários e trabalhadores, mas também entre políticos, advogados e economistas. Mesmo na academia, o assunto está longe de gerar convergência.
;O Brasil de hoje é bem diferente de 1943, quando foi aprovada a CLT;, afirmou o professor de economia José Pastore, da Universidade de São Paulo (USP), um defensor de mudanças no arcabouço que rege as relações entre capital e trabalho.
;A Lei Áurea é de 1888 e permanece indispensável;, rebateu seu colega Marcio Pochmann, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), ex-presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
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