Economia

Empresa de telecomunicações vai lançar satélite para América Latina

Com o equipamento governos e empresas que transmitirem as Olimpíadas de 2016 no Rio de Janeiro se beneficiarão, afirma comunicado da América Móvil

Agência France-Presse
postado em 16/08/2013 10:33
Cidade do México - A gigante mexicana das telecomunicações América Móvil, propriedade do magnata Carlos slim, anunciou na quinta-feira (15/8) o lançamento iminente de um satélite para prover internet e banda larga de baixo custo a toda a América Latina. Com este satélite governos e empresas que transmitirem as Olimpíadas de 2016 no Rio de Janeiro se beneficiarão, afirma um comunicado da empresa mexicana.

Com um investimento de 400 milhões de dólares, o satélite Star One D1 "terá nova capacidade em Banda Ku para atender às demandas de dados, vídeo e internet de clientes corporativos e do governo do Brasil, da América do Sul e da América Central, incluindo o México", disse o comunicado. O satélite "dispõe de internet e banda larga de baixo custo" e "terá capacidade para atender às futuras demandas que surgirão com as Olimpíadas de 2016", já que será lançado no início deste ano, acrescenta.

A América Móvil anunciou em março a compra dos direitos de transmissão para todas as plataformas de meios de comunicação dos Jogos Olímpicos do Rio-2016 e dos de inverno de Sochi-2014 nos países da América Latina, com exceção do Brasil. O novo satélite estará a cargo do Star One, uma importante operadora de satélites da América Latina e subsidiária da Embratel, propriedade do multimilionário Slim.



O Star One D1, que pesará cerca de 6 toneladas, será construído pela empresa canadense-americana Space Systems Loral e lançado ao espaço por um foguete da empresa francesa Arianespace. A América Móvil opera com negócios de telefonia fixa e móvel, internet ou televisão a cabo em 17 países da América Latina - onde conta com 260 milhões de assinantes de linhas celulares - e nos Estados Unidos.

Por sua vez, o Star One oferece uma capacidade satelital a grandes empresas do Brasil, assim como às principais redes de televisão e diversos órgãos do governo brasileiro, incluindo o ministério da Defesa. Na quinta-feira (, o Brasil afirmou que busca resguardar a segurança de suas comunicações com outro satélite, assim como com redes e armazenamento mundial próprios, sem depender plenamente dos Estados Unidos, país recentemente acusado de espionar em território sul-americano.

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