Economia

Com alta do dólar instituições proíbem compras diretas no real fora do país

Com a divisa dos EUA em disparada, as operações em reais viraram sinônimo de prejuízo para as administradoras dos cartões.

Vera Batista
postado em 17/08/2013 07:40
Com a divisa dos EUA em disparada, as operações em reais viraram sinônimo de prejuízo para as administradoras dos cartões.
A partir de setembro, os bancos vão proibir o pagamento das compras com cartão de crédito no exterior convertidas diretamente em real. A ordem entre as instituições financeiras é empurrar para os clientes o risco da alta da divisa dos Estados Unidos. Quando o valor do débito lá fora é convertido imediatamente em reais, no ato da compra, pela cotação do dia da moeda norte-americana, se os preços do dólar subirem até o vencimento da fatura, são os bancos que arcam com a diferença. Agora, com a divisa dos EUA em disparada, as operações em reais viraram sinônimo de prejuízo para as administradoras dos cartões.

A decisão de suspender as compras em reais no exterior partiu da Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs). Nenhum banco quer manter esse sistema diante da perspectiva de o dólar chegar aos R$ 2,70 até o fim do ano. ;Se a moeda norte-americana continuar subindo, como tudo indica, o consumidor sai prejudicado.



É como se ele estivesse usando o dólar futuro nas compras internacionais em moeda estrangeira. Quando havia a possibilidade de conversão automática em real, se a divisa dos EUA subisse ou caísse, a responsabilidade era do banco. Agora, é da pessoa que compra lá fora;, explicou Samy Dana, professor da Escola de Economia de São Paulo (EESP-FGV). Para o educador financeiro Reinaldo Domingos, os emissores de cartão impuseram ao cliente ;uma situação embaraçosa e sem escolha;.

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