Agência France-Presse
postado em 19/08/2013 16:26
MADRI - A taxa de inadimplência dos créditos bancários espanhóis alcançou em junho 11,61% do total, quatro décimos a mais que em maio, em um novo recorde que reflete a fragilidade do setor, segundo dados publicados na segunda-feira (19/8) pelo Banco da Espanha.
A inadimplência, principalmente de empréstimos imobiliários problemáticos, se situava em 176,42 bilhões de euros, 6 bilhões a mais que em maio (quando representavam 11,2% do total dos depósitos).
A inadimplência começou a subir nos balanços das entidades financeiras do país após o estouro da bolha imobiliária em 2008. A cifra supera agora o recorde anterior de novembro de 2012 (11,37%).
Fortemente lastrada por sua exposição ao setor imobiliário, o banco se beneficiou de um plano de ajuda europeu acordado em junho de 2012 com um desembolso de 41,3 bilhões de euros.
[SAIBAMAIS]Entre as medidas aprovadas no âmbito deste resgate, a Espanha criou uma sociedade de gestão para liquidar os ativos tóxicos dos bancos em dificuldades, a Sareb, conhecida também como o "banco podre".
Pela primeira vez em 17 meses, a taxa e o valor da inadimplência dos créditos bancários caiu em dezembro depois de que os quatro bancos nacionalizados passaram à Sareb seus ativos tóxicos, mas desde então, a inadimplência voltou a subir.
Embora a Espanha goze de certa calma nos mercados e uma redução notável dos custos de financiamento comparado com a situação extremamente difícil de um ano atrás, tanto o Fundo Monetário Internacional (FMI) como a Comissão Europeia alertaram, em julho, para o ainda delicado contexto econômico do país, em recessão desde meados de 2011.
"Os riscos para a economia e, em consequência, para o setor financeiro continuam sendo elevados", alertou o FMI em um relatório publicado em meados de julho.
O Fundo lembrou à quarta economia da zona do euro que o país ainda deve corrigir numerosos desequilíbrios por meio de um saneamento das contas públicas, uma queda ainda maior dos preços imobiliários e uma diminuição da dívida privada. Além disso, a taxa de desemprego que, no segundo trimestre, era de 26,26%, preocupa tanto o FMI como a Comissão.
A inadimplência, principalmente de empréstimos imobiliários problemáticos, se situava em 176,42 bilhões de euros, 6 bilhões a mais que em maio (quando representavam 11,2% do total dos depósitos).
A inadimplência começou a subir nos balanços das entidades financeiras do país após o estouro da bolha imobiliária em 2008. A cifra supera agora o recorde anterior de novembro de 2012 (11,37%).
Fortemente lastrada por sua exposição ao setor imobiliário, o banco se beneficiou de um plano de ajuda europeu acordado em junho de 2012 com um desembolso de 41,3 bilhões de euros.
[SAIBAMAIS]Entre as medidas aprovadas no âmbito deste resgate, a Espanha criou uma sociedade de gestão para liquidar os ativos tóxicos dos bancos em dificuldades, a Sareb, conhecida também como o "banco podre".
Pela primeira vez em 17 meses, a taxa e o valor da inadimplência dos créditos bancários caiu em dezembro depois de que os quatro bancos nacionalizados passaram à Sareb seus ativos tóxicos, mas desde então, a inadimplência voltou a subir.
Embora a Espanha goze de certa calma nos mercados e uma redução notável dos custos de financiamento comparado com a situação extremamente difícil de um ano atrás, tanto o Fundo Monetário Internacional (FMI) como a Comissão Europeia alertaram, em julho, para o ainda delicado contexto econômico do país, em recessão desde meados de 2011.
"Os riscos para a economia e, em consequência, para o setor financeiro continuam sendo elevados", alertou o FMI em um relatório publicado em meados de julho.
O Fundo lembrou à quarta economia da zona do euro que o país ainda deve corrigir numerosos desequilíbrios por meio de um saneamento das contas públicas, uma queda ainda maior dos preços imobiliários e uma diminuição da dívida privada. Além disso, a taxa de desemprego que, no segundo trimestre, era de 26,26%, preocupa tanto o FMI como a Comissão.