A falta de confiança na política econômica do governo diminuiu drasticamente o ritmo das contratações. Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), que mostram a criação de vagas com carteira assinada, serão divulgados hoje, mas o ministro do Trabalho, Manoel Dias, admitiu ontem que ;houve perda de dinamismo; no mercado. Segundo Dias, ;o emprego cresceu, mas em menor percentual;. A notícia não surpreendeu os analistas.
O ministro fez a declaração durante seminário internacional sobre competitividade, na Confederação Nacional da Indústria (CNI). A afirmação não surpreendeu os analistas. Em meio à desaceleração da produção e à disposição do Banco Central de continuar a aumentar a taxa básica de juros nos próximos meses, os economistas avaliam que os dados do Caged de julho serão piores do que os de junho. O Itaú estima que a geração líquida de empregos será de 80 mil postos, enquanto a gestora de recursos INVX Global Partners projeta um saldo positivo de 91 mil. Em junho, foram abertas 123,8 mil vagas.
Para o economista-chefe da INVX Global Partners, Eduardo Velho, o mercado deve continuar a desacelerar nos próximos meses, uma vez que não há sinais de recuperação da economia. Para ele, o nível de confiança dos empresários está em baixa, os estoques da indústria são altos e o nível de produção não deve aumentar para que sejam necessárias novas contratações. ;O desemprego do segundo semestre vai ser maior do que o registrado no mesmo período do ano passado. Há um contexto desfavorável e isso deve continuar em 2014;, completou.
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