O dólar nas alturas derrubou de vez a saúde financeira das companhias aéreas. Foi com esse alerta que os principais executivos das quatro empresas responsáveis por 98% da aviação comercial brasileira entregaram, ontem, ao governo, uma lista de propostas de medidas emergenciais para conter novas demissões, corte de rotas e aumento nas passagens. TAM, Gol, Avianca e Azul pedem mais isenções fiscais, uma nova fórmula de cálculo do preço do querosene de aviação, unificação das alíquotas de ICMS sobre o combustível e mais subsídios a tarifas aeroportuárias, entre outras providências.
;Embora todas as associadas tenham feito a lição de casa, enxugando despesas, a disparada do câmbio nas últimas semanas acendeu o sinal vermelho;, avisou o presidente da Associação Brasileira de Empresas Aéreas (Abear), Eduardo Sanovicz, após se reunir com o ministro da Secretaria de Aviação Civil (SAC), Wellington Moreira Franco. ;Com o dólar a R$ 2,40, a última represa que estávamos segurando se rompeu;, resumiu. Também participaram do encontro o presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Marcelo Guaranys, e representantes dos ministérios do Trabalho e do Turismo.
Moreira Franco afirmou que avaliaria os pleitos apresentados e apresentaria uma resposta em novo encontro a ser agendado dentro de 10 dias. Ele ressaltou, entretanto, que parte dos pedidos depende de avaliação do Ministério da Fazenda e, outra, de empenho político do governo sobre o Congresso.
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