Economia

Trabalhadores terceirizados do Ministério da Justiça paralisam atividades

O grupo está reunido em frente ao Palácio da Justiça, na Esplanada dos Ministérios. Os trabalhadores ocuparam quatro faixas da via N1 do Eixo Monumental, o que complica o trânsito

postado em 21/08/2013 10:52
Os cerca de 60 trabalhadores terceirizados do Ministério da Justiça (MJ) decidiram paralisar as atividades nesta quarta-feira (21/8). O grupo está reunido em frente ao Palácio da Justiça, na Esplanada dos Ministérios. Os trabalhadores chegaram a ocuparar quatro faixas da via N1 do Eixo Monumental, o que complicou o trânsito. Apenas duas faixas ficaram livres para a circulação de veículos.

Trabalhadores terceirizados ocuparam a via N1 durante a manifestação
Os profissionais, contratados pela empresa Adminas principalmente da área de serviços gerais, reclamam de atraso no pagamento dos salários desde o dia 6 de agosto. Por volta das 9h, a diretoria do Sindicato dos Empregados em Empresas de Asseio, Conservação, Trabalho Temporário, Prestação e Serviços Terceirizáveis do Distrito Federal (Sindiserviços) se reuniu com representantes do MJ para decidir os rumos do movimento.

O Sindiserviços informou que além dos salários, a empresa Adminas também é responsável pelo pagamento do vale-transporte e vale-refeição dos funcionários. "Eles receberam [responsáveis pela Adminas] os valores referentes à parcela do contrato de prestação de serviço e sumiram", disse Robson Silva, assessor de imprensa do sindicato que representa a categoria.



O diretor de informações do Sindiserviços disse que há a expectativa de que mais trabalhadores terceirizados participem do ato, inclusive profissionais do Ministério da Integração, que também são pagos pela Adminas. "Os trabalhadores só vão voltar ao trabalho após o pagamento", ressaltou.

Em nota divulgada na semana passada, o Ministério da Justiça informou que "tomou todas as medidas judiciais e administrativas para o pagamento dos 565 funcionários da Adminas que trabalham como terceirizados no órgão". A pasta informou, também na nota, que "tem cumprido suas obrigações contratuais e que todos os pagamentos para a empresa, cujo montante mensal é de R$ 2,4 milhões, foram efetuados rigorosamente em dia". Segundo o ministério, o último pagamento à empresa foi feito no dia 31 de julho.

A reportagem tentou contato com a empresa Adminas, mas os telefones disponíveis no site não atendem.

Com Agência Brasil.

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