postado em 21/08/2013 17:21
O dólar encerrou esta quarta-feira (21/8) com alta de 2,39%, cotado com R$ 2,4512 na venda. A cotação é considerada a maior desde 9 de dezembro de 2008, quando encerrou o pregão a R$ 2,473.
De acordo com a ata do Federal Reserve (Banco Central dos Estados Unidos), esta é a maior cotação após os investidores observarem sinais de que falta pouco para o banco central reduzir o seu programa de estímulo monetário.
De acordo com a ata do Federal Reserve (Banco Central dos Estados Unidos), esta é a maior cotação após os investidores observarem sinais de que falta pouco para o banco central reduzir o seu programa de estímulo monetário.
No ano, o dólar subiu 19,68% ; apenas em agosto, houve aumento de 7,39%. A moeda operou em alta durante toda a sessão desta quarta-feira. De manhã, o Banco Central rolou (renovou) US$ 987,9 milhões de contratos de venda de dólares no mercado futuro. A ação, no entanto, não surtiu efeito. Depois das 15h, o dólar acelerou até fechar na máxima do dia.
Desde o fim de maio, o mercado financeiro global enfrenta turbulências devido à perspectiva de que o Federal Reserv reduza os estímulos monetários para a maior economia do planeta. O Fed poderá aumentar os juros e diminuir as injeções de dólares na economia global caso o emprego e a produção nos Estados Unidos mantenham o ritmo de crescimento e afastem os sinais da crise econômica iniciada há cinco anos.
A instabilidade piorou depois de Ben Bernanke, presidente do Fed, ter declarado, em 19 de junho, que a instituição pode diminuir a compra de ativos até o fim do ano, caso a economia americana continue a se recuperar. Se a ajuda diminuir, o volume de dólares em circulação cai, aumentando o preço da moeda em todo o mundo.
Nos últimos meses, o governo brasileiro tem adotado medidas para conter a valorização do dólar. Além de vender a moeda no mercado futuro, o Banco Central retirou parte do compulsório sobre as apostas de que o dólar vai cair e eliminou restrições de prazos para que os exportadores financiem antecipações de pagamentos.
A equipe econômica também retirou barreiras à entrada de capitais estrangeiros no país. O Ministério da Fazenda zerou o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para os estrangeiros que aplicam em renda fixa no Brasil. Desde outubro de 2010, a alíquota em vigor era 6%. A venda de moeda estrangeira no mercado futuro também ficou isenta de IOF.
Com informações de Agência Brasil