postado em 21/08/2013 20:34
O presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas, minimizou nesta quarta-feira(21/8) a queda na geração de empregos registrada pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), que teve o pior resultado para um mês de julho nos últimos dez anos.Segundo Freitas, apesar da redução, ;o Brasil continua gerando empregos;, ao contrário de economias em crise, que sequer estão criando postos de trabalho. ;Meus colegas sindicalistas da Europa e dos Estados Unidos não têm a possibilidade de discutir a variação da quantidade de empregos que foi criada. O que existe lá é taxa de desemprego e como é que evita o desemprego em massa que está ocorrendo;, disse.
Os dados do Caged, divulgados hoje, mostram que o saldo líquido da geração de empregos em julho foi o mais baixo dos últimos dez anos, com a criação de 41,4 mil postos - resultado de 1.781.308 admissões e 1.739.845 demissões. Um desempenho pior ocorreu em julho de 2003, com 37,2 mil. No mesmo mês do ano passado, o volume de empregos gerados foi 142,4 mil - mais de 100 mil acima do que o resultado deste ano.
Apesar de relativizar a queda, Freitas reconheceu que os números de geração de emprego preocupam os sindicalistas e ressaltou que o resultado do Caged em julho deve ser tomado como um ;alerta; para o governo e para as centrais. ;Queremos, evidentemente, que se gere mais emprego sempre. Esse dado do Caged é um alerta para a gente continuar, nas negociações salariais, a colocar o tema geração de emprego e manutenção de emprego como prioridade das nossas pautas;.
[SAIBAMAIS]
A ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, também minimizou o resultado do Caged. Disse que o Brasil ;tem dado goleada; em qualquer comparação de estatísticas de geração de emprego. ;No acumulado, é indiscutível que a política de pleno emprego está em vigor;, declarou.