Economia

Geração de vagas no mercado despenca e registra queda de 70,9%

Em julho, foram contratados 41,4 mil pessoas, número mais baixo para o mês em 10 anos. A tendência é piorar

Antonio Temóteo
postado em 22/08/2013 08:39
Uma das principais estatísticas do governo para exibir o sucesso da política econômica da era Lula, a geração de empregos despencou em julho e registrou um saldo positivo de apenas 41.463 postos de trabalho. O mercado esperava, em média, 100 mil vagas. Esse é o pior resultado do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) para o mês, desde 2003. Em comparação a junho ; quando foram criadas 123.836 vagas ;, houve retração de 66,6%. O quadro é tão desalentador, que o ministro do Trabalho e Emprego (MTE), Manoel Dias, abandonou a previsão de que o país fechará o ano com 1,4 milhão de postos criados.

[SAIBAMAIS]Dias admitiu que a queda na geração de vagas no mercado formal de trabalho preocupa o governo. Para tentar justificar o resultado pífio, ele ressaltou que a criação de emprego está compatível com a taxa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do país. Entretanto, o ministro não explicou as razões para uma desaceleração tão forte. ;Esses dados não são negativos. São melhores do que os de países europeus. Criamos em média 100 mil vagas por mês;, minimizou.

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