Agência France-Presse
postado em 26/08/2013 17:30
WASHINGTON - Os Estados Unidos alcançarão o teto da dívida em meados de outubro, dificultando o cumprimento de todas as obrigações do governo depois dessa data, disse nesta segunda-feira (26/8) o secretário do Tesouro, Jacob Lew.
Em uma carta dirigida ao Congresso, Lew pediu aos legisladores para aumentar o limite da dívida, de 16,7 trilhões de dólares, afirmando que não fazê-lo "causaria um dano irreparável à economia norte-americana".
Em uma carta dirigida ao Congresso, Lew pediu aos legisladores para aumentar o limite da dívida, de 16,7 trilhões de dólares, afirmando que não fazê-lo "causaria um dano irreparável à economia norte-americana".
O Tesouro tem operado com a ajuda de "medidas extraordinárias" para manejar os gastos e um aumento das contas acima do previsto. "Baseados em nossas últimas estimativas, as medidas extraordinárias ficarão esgotadas em meados de outubro", disse em relação ao topo de endividamento.
"Nesse momento, os Estados Unidos alcançaram o limite de sua autorização para pedir créditos e o Tesouro terá que financiar o governo só com o efetivo que temos em mãos", acrescentou. Isso "colocaria os Estados Unidos em uma posição inaceitável", disse Lew.
Lew alertou, além disso, que se a demanda dos investidores pela dívida norte-americana declinar, o país enfrentará uma imediata falta de fundos. "De fato, tal cenário afetaria os mercados financeiros e resultaria em significativos transtornos para nossa economia", afirmou.
O governista democrata e a oposição republicana se enfrentam pelo gasto público periodicamente, com a Casa Branca alertando sobre a importância do gasto público federal para os programas sociais e os republicanos pedindo cortes.