postado em 28/08/2013 06:00
A minicrise, como foi classificado o momento atual pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, pode tomar proporções maiores. A iminência de um ataque norte-americano à Síria jogou mais estresse em um cenário que já era de aversão ao risco. Ontem, os principais mercados do planeta fecharam o dia no vermelho e a cotação do dólar frente à maioria das moedas apresentou forte oscilação. O barril de petróleo, com a possibilidade de agravamento dos conflitos no Oriente Médio e de queda na produção mundial, disparou e bateu no maior valor em seis meses: US$ 114,33 o tipo Brent e US$ 108,84 o óleo bruto. Para o Brasil, a piora do cenário internacional pode significar mais frustração com a economia e inflação em alta.
Essas novas turbulências dos mercados financeiros afetaram o dólar e os juros futuros no Brasil, que operaram durante a maior parte do pregão em alta. No fim do dia, entretanto, ambos reverteram o movimento. Ainda assim, os prejuízos se disseminaram. ;Todos os mercados ficaram no vermelho, o petróleo disparou. Não há dúvida de que a questão síria foi a grande vilã do dia;, ponderou Mauro Schneider, economista-chefe do CGD Securities. A Bolsa de Valores de São Paulo (BM) não resistiu ao clima de tensão e derreteu 2,60%, fechando o dia aos 50.091 pontos. Com o desempenho, o mercado brasileiro amargou o segundo pior pregão do mundo, ficando atrás apenas de Madrid, que registrou perda de 2,69%.
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