Economia

Balança comercial com superávit depende de retomada da produção de petróleo

De acordo com o secretário, a expectativa do governo é uma reação das exportações e redução das importações de petróleo até o fim do ano

postado em 02/09/2013 17:08
O fechamento da balança comercial em 2013 com superávit (exportações maiores que as importações) depende da retomada da produção de petróleo e manutenção da taxa de câmbio nos patamares atuais, disse nesta segunda-feira (2/8) Daniel Godinho, secretário de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. ;Se confirmado esse cenário [do câmbio] e houver melhora na conta petróleo, trabalhamos com pequeno superávit para 2013;, disse Godinho, em coletiva de imprensa para comentar os resultados da balança de agosto.

De acordo com o secretário, a expectativa do governo é uma reação das exportações e redução das importações de petróleo até o fim do ano. ;A situação [do petróleo] mudará. Trabalhamos com a expectativa de que no final do ano tenhamos um resultado de melhora na conta petróleo. A situação de déficit na balança comercial é uma situação conjuntural;, disse.



[SAIBAMAIS]A parada para manutenção de plataformas brasileiras, aliada a fatores como a crise internacional e a redução da compra de petróleo pelos Estados Unidos são responsáveis pelo déficit comercial este ano. A presidenta da Petrobras, Graça Foster, sinalizou que a estatal aumentaria a produção de petróleo a partir do segundo semestre.

Ao comentar os números de agosto, Godinho focou no impacto que o petróleo teve sobre o recuo das exportações e aumento das importações brasileiras. De acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio apresentados pelo secretário, as vendas externas do combustível fóssil e seus derivados caíram 38,3% em agosto frente ao mesmo mês do ano passado, enquanto o comércio do restante dos produtos da pauta registrou alta de 4,4%. No acumulado de janeiro a agosto, as exportações de petróleo recuaram 52,3% e as vendas dos demais produtos tiveram alta de 1,3%.

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