Antonio Temóteo
postado em 05/09/2013 08:19
O Brasil registrou, em agosto, a maior fuga de recursos para esse mês desde 1998. As retiradas somaram US$ 5,85 bilhões, o que criou desconforto no governo, por difundir a ideia de desconfiança em relação ao país. Para evitar mais desgaste, assessores da presidente Dilma Rousseff trataram de explicar que as saídas de dólares decorrem do pagamento de dívida contraídas pelos bancos em 2011, logo depois de o Banco Central exigir mais capital das instituições operarem com moedas estrangeiras (aumento dos depósitos compulsórios) e de o Ministério da Fazenda instituir o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para empréstimos no exterior com vencimento em até dois anos. As dívidas pagas foram contraídas por dois anos e um dia.Nos cálculos da equipe econômica, os bancos pagaram US$ 1 bilhão em dívidas em julho e R$ 6 bilhões, em agosto. A maior parte dos desembolsos ocorreu na última semana do mês passado. Tanto que, até então, o fluxo cambial do país estava positivo. Assim, no entender do Palácio do Planalto, não há com o que se preocupar, pois não se esperam fugas maciças de recursos, mesmo depois de o Federal Reserve (Fed), o banco central dos Estados Unidos, anunciar, provavelmente em 18 de setembro próximo, como será a redução dos estímulos dados à principal economia do planeta.
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