postado em 08/09/2013 06:00
As promoções do comércio perderam o sentido. Não só deixaram de atrair consumidores, como estão estimulando uma onda de desconfiança nada favorável aos lojistas, por não entregarem o que prometem. Endividadas e inadimplentes, as famílias frearam as compras e minaram polpudas margens de lucro às quais os empresários tinham se acostumado. Para tentar diminuir os altos estoques, o varejo investe como nunca em saldões permanentes. Na maioria das vezes, porém, as ações com critérios frouxos e prazos indefinidos escondem armadilhas caracterizadas por um mix de esperteza e enganação.
Na última semana, o Correio percorreu seis dos principais shoppings da capital federal e encontrou um quadro que se repete em todo o Brasil. As vitrines seguem anunciando promoções antigas, algumas lançadas após o Natal do ano passado. Os dizeres, geralmente em cores fortes e letras garrafais, prometem abatimentos de até 70%, embora seja quase impossível encontrar um exemplo sequer do desconto máximo no interior das lojas. ;Até tinha, mas acabou;, justificam os vendedores. Se acabou, o anúncio deveria ter sido retirado imediatamente.
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