Economia

Dilma diz que novo diretor-geral da OMC pode garantir comércio mais justo

Cerimônia de posse de Azevêdo, primeiro latino-americano a assumir o cargo, ocorre na segunda-feira (09/09), em Genebra, na Suíça, embora ele tenha assumido as funções há uma semana

postado em 08/09/2013 18:16
Brasília ; A presidenta Dilma Rousseff enviou uma mensagem ao novo diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), o embaixador Roberto Cavalho de Azevêdo, por intermédio do chanceler Luiz Alberto Figueiredo Machado, na qual destaca a competência e a capacidade do embaixador brasileiro. Dilma ressalta também, na mensagem ao brasileiro, a importância do fortalecimento dos mecanismos multilaterais. Para a presidenta, a experiência de Azevêdo pode conduzir a OMC a um ordenamento mundial mais econômico e justo.

[SAIBAMAIS]



A cerimônia de posse de Azevêdo, primeiro latino-americano a assumir o cargo, ocorre na segunda-feira (09/09), em Genebra, na Suíça, embora ele tenha assumido as funções há uma semana, em substituição ao francês Pascal Lamy.

Figueiredo, que discursará amanhã, vai seguir o mesmo tom de Dilma, destacando que a OMC é fundamental na busca pelo equilíbrio nas disputas comerciais. O chanceler brasileiro deverá fazer um alerta de que as distorções comerciais podem atingir a economia mundial de forma frontal.

O ministro das Relações Exteriores pretende advertir sobre os riscos das medidas protecionistas, das restrições agrícolas, da concorrência desleal e da escalada tarifária. Figueiredo deverá lembrar que, em dezembro, haverá a 9; Conferência Ministerial, em Bali, um esforço de retomar as negociações e as articulações multilaterais.

No último dia 1;, Azevêdo assumiu no lugar de Lamy destacando que a prioridade dele será a conferência de Bali, em dezembro. ;A [conferência] bem-sucedida, lá, irá proporcionar força para a economia global e para a OMC;, disse. ;Farei tudo que posso para ver o acordo alcançado. Um grande quantidade de trabalho e compromisso são necessários nas próximas semanas, se quisermos ter sucesso".

Azevêdo ficará no cargo de diretor-geral em um mandato de quatro anos. Diplomata de carreira, brasileiro, de 55 anos, venceu em maio a eleição para o cargo que disputava com o mexicano Herminio Blanco, de 62 anos. Azevêdo e Blanco foram os candidatos que chegaram à última etapa da disputa, que começou com nove nomes e passou por três fases.

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