postado em 11/09/2013 08:43
A guerra judicial que se estabeleceu entre as operadoras de convênios médicos e a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), após a série de liminares que impediram a reguladora de punir empresas acusadas de descumprir regras de atendimento ao consumidor, deixou os beneficiários dos planos à mercê de abusos. Enquanto os recursos não são analisados pela Justiça, permanece desativado o programa de fiscalização pelo qual a agência vinha proibindo as administradoras de comercializar novos benefícios até que as irregularidades fossem saneadas. Nessa situação, os usuários acabam não tendo nenhum filtro e ficam sujeitos a comprar gato por lebre.
Não à toa, desde que a primeira lista de suspensão de planos foi divulgada pela ANS, várias operadoras mostraram completa incapacidade de se sustentar no mercado e permaneceram nas listas subsequentes de punição. Outras tantas acabaram fechando as portas ou sofreram algum tipo de intervenção da agência, sobretudo, por problemas de gerenciamento de caixa e de falta de uma rede credenciada capaz de sustentar o número cada vez maior de usuários absorvidos indiscriminadamente.
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