Economia

Emprego na indústria acumula queda de 0,8% em 2013, aponta IBGE

Em 2013, o pessoal ocupado na indústria acumula queda de 0,8% em sete meses, com taxas negativas em 11 dos 14 locais e em 13 dos 18 setores pesquisados

postado em 11/09/2013 10:14
Pressões negativas para a taxa acumulada vieram principalmente das quedas no Nordeste (4,3%)Rio de Janeiro - O emprego na indústria caiu 0,2% em julho na comparação com junho, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário, divulgada na quarta-feira (11/9). Em relação ao mesmo mês do ano passado, julho teve queda de 0,8%, o vigésimo segundo resultado negativo na comparação.

Em 2013, o pessoal ocupado na indústria acumula queda de 0,8% em sete meses, com taxas negativas em 11 dos 14 locais e em 13 dos 18 setores pesquisados. Pressões negativas para a taxa acumulada vieram principalmente das quedas no Nordeste (4,3%), no Rio Grande do Sul (2,4%), em Pernambuco (7,4%), na Bahia (5,3%) e em São Paulo (0,3%). Em julho, com a exceção de São Paulo, os mesmos locais foram os que os exerceram pressões negativas.



Paraná, com alta de 0,9%, e Santa Catarina, de 1%, foram os estados que mais contribuíram para elevar a taxa de pessoal ocupado. No mês de julho, a indústria catarinense foi a que mais puxou o índice para cima, com um avanço de 1,3%, fundamentado no crescimento de setores como borracha e plástico, produtos de metal e máquinas, além de equipamentos.

Os setores que acumulam as quedas mais relevantes no índice em 2013 são calçados e couro (5,4%), vestuário (3,7%), outros produtos da indústria de transformação (4,2%) e produtos têxteis (3,7%). Alimentos e bebidas, com crescimento de 1,9%, e borracha e plástico (2,9%) puxaram o emprego industrial para cima.

Em doze meses, o pessoal ocupado na indústria acumula queda de 1,1%, a mesma taxa do mês passado. Se comparada ao dos meses anteriores a junho, no entanto, o ritmo de queda perde intensidade: fevereiro (1,5%), março (1,4%), abril (1,3%) e maio (1,2%).

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