Agência France-Presse
postado em 11/09/2013 19:46
Washington - O plano de resgate da economia norte-americana, lançado há cinco anos após a quebra do Lehman Brothers, evoluiu bem, evitando um colapso e foi "menos custoso que o previsto", disseram nesta quarta-feira (11/9) autoridades do Departamento do Tesouro.
Batizado de TARP ("Troubled Asset Relief Program"), o programa de ajuda aos setores bancário e autobilístico custou 421 bilhões de dólares, uma quantia que já foi reembolsada pelas autoridades, afirmaram os membros do Tesouro sob anonimato.
"Muita gente pensou no TARP como um programa que viu 700 bilhões de dólares ir embora e que não voltaríamos a vê-los", resumiu um dos responsáveis, em alusão à linha de crédito global acordada pelo Congresso em outubro de 2008.
"De fato, desembolsamos 421 bilhões de dólares" e "recuperamos 422 bilhões de dólares. Passamos então ao positivo", acrescentou. Para ele, o programa "cumpriu o propósito de estabilizar o sistema".
"Foi melhor, mais rápido e mais barato do que muitos esperaram", insistiu. Dos 238 bilhões de dólares injetados em mais de 700 bancos vulneráveis, restam apenas 3 milhões a serem recuperados.
Nas enormes operações para salvar a General Motors e a Chrysler da falência, o governo injetou 80 bilhões de dólares e o Tesouro espera, neste caso, uma perda de 15 bilhões.
Contudo, desde então, a italiana Fiat comprou a Chrysler e a General Motors recuperou a saúde, com vendas a níveis anteriores à crise e de volta ao mercado de ações.
O governo ainda possui cerca de 10% das ações da GM, contra dois terços no pior da crise financeira. "Os custos de não ter intervindo teria sido muito mais alto em termos de perdas de emprego e pensões", disse o funcionário.
No setor imobiliário também foram registradas fortes perdas para os cofres públicos, que poderiam aumentar entre 16 bilhões e 38 bilhões de dólares, segundo o Tesouro.
O TARP não inclui os 188 bilhões de dólares desembolsados para resgatar as sociedades de financiamento imobiliário Fannie Mae e Freddie Mac.
"No total, o governo obterá um lucro significativo por estas intervenções", disse o funcionário apesar de esclarecer que o propósito da ajuda "sempre foi salvar o sistema (financeiro) e não a obtenção de lucros."
A crise de 2008 provocou a perda de 9 milhões de postos de trabalho, a contração de milhões de dólares na economia norte-americana, uma queda dos preços imobiliários que ainda não chegam a seu pico de 2006 e uma redução da riqueza das famílias norte-americanas, segundo o Tesouro.
Batizado de TARP ("Troubled Asset Relief Program"), o programa de ajuda aos setores bancário e autobilístico custou 421 bilhões de dólares, uma quantia que já foi reembolsada pelas autoridades, afirmaram os membros do Tesouro sob anonimato.
"Muita gente pensou no TARP como um programa que viu 700 bilhões de dólares ir embora e que não voltaríamos a vê-los", resumiu um dos responsáveis, em alusão à linha de crédito global acordada pelo Congresso em outubro de 2008.
"De fato, desembolsamos 421 bilhões de dólares" e "recuperamos 422 bilhões de dólares. Passamos então ao positivo", acrescentou. Para ele, o programa "cumpriu o propósito de estabilizar o sistema".
"Foi melhor, mais rápido e mais barato do que muitos esperaram", insistiu. Dos 238 bilhões de dólares injetados em mais de 700 bancos vulneráveis, restam apenas 3 milhões a serem recuperados.
Nas enormes operações para salvar a General Motors e a Chrysler da falência, o governo injetou 80 bilhões de dólares e o Tesouro espera, neste caso, uma perda de 15 bilhões.
Contudo, desde então, a italiana Fiat comprou a Chrysler e a General Motors recuperou a saúde, com vendas a níveis anteriores à crise e de volta ao mercado de ações.
O governo ainda possui cerca de 10% das ações da GM, contra dois terços no pior da crise financeira. "Os custos de não ter intervindo teria sido muito mais alto em termos de perdas de emprego e pensões", disse o funcionário.
No setor imobiliário também foram registradas fortes perdas para os cofres públicos, que poderiam aumentar entre 16 bilhões e 38 bilhões de dólares, segundo o Tesouro.
O TARP não inclui os 188 bilhões de dólares desembolsados para resgatar as sociedades de financiamento imobiliário Fannie Mae e Freddie Mac.
"No total, o governo obterá um lucro significativo por estas intervenções", disse o funcionário apesar de esclarecer que o propósito da ajuda "sempre foi salvar o sistema (financeiro) e não a obtenção de lucros."
A crise de 2008 provocou a perda de 9 milhões de postos de trabalho, a contração de milhões de dólares na economia norte-americana, uma queda dos preços imobiliários que ainda não chegam a seu pico de 2006 e uma redução da riqueza das famílias norte-americanas, segundo o Tesouro.