Agência France-Presse
postado em 18/09/2013 19:57
Washington - O presidente do Federal Reserve dos EUA, Ben Bernanke, insistiu nesta quarta-feira (18/9) sobre os riscos para a economia de uma queda de braço entre o governo e o Congresso sobre o orçamento e a dívida pública federal.
O fechamento de serviços não essenciais do Estado e um default dos EUA "poderia ter consequências muito graves para a economia e os mercados financeiros", disse o presidente do Fed em uma coletiva de imprensa depois de dois dias de reunião do Comitê de Política Monetária do banco central.
"É um dos fatores que consideramos", acrescentou Bernanke em alusão à decisão de manter inalterada a política de taxas ultrabaixas e injeções de liquidez de 85 bilhões de dólares mensais por meio de compras de títulos do Tesouro e hipotecários.
"A política do Fed é fazer tudo o que pode para manter a economia em uma trajetória estável", disse. "Dito isso, nossa capacidade de compensar esses choques é muito limitada, particularmente em relação ao teto da dívida", alertou.
"É da maior importância que o Congresso e o Executivo trabalhem juntos para encontrar um mecanismo para assegurar que o governo seja financiado, que pague o que deve e que evitemos acontecimentos como os de 2011", quando os EUA quase entreram em default pela primeira vez em sua história, disse Bernanke.
Por lei, o limite de endividamento do Estado tem um teto que deve ser aumentado regularmente pelo Congresso. Atualmente está em 16,7 trilhões de dólares e já foi alcançado em maio. Desde então, o Tesouro utiliza medidas excepcionais para financiar o governo, por exemplo, deixando de aportar nos fundos públicos de pensões.
Os republicanos que dominam a Câmara dos Deputados, chave em questões orçamentárias, condicionam uma alta do endividamento a medidas de redução do gasto, algumas no setor de saúde que o governo de Barack Obama não está disposto a aceitar.
O fechamento de serviços não essenciais do Estado e um default dos EUA "poderia ter consequências muito graves para a economia e os mercados financeiros", disse o presidente do Fed em uma coletiva de imprensa depois de dois dias de reunião do Comitê de Política Monetária do banco central.
"É um dos fatores que consideramos", acrescentou Bernanke em alusão à decisão de manter inalterada a política de taxas ultrabaixas e injeções de liquidez de 85 bilhões de dólares mensais por meio de compras de títulos do Tesouro e hipotecários.
"A política do Fed é fazer tudo o que pode para manter a economia em uma trajetória estável", disse. "Dito isso, nossa capacidade de compensar esses choques é muito limitada, particularmente em relação ao teto da dívida", alertou.
"É da maior importância que o Congresso e o Executivo trabalhem juntos para encontrar um mecanismo para assegurar que o governo seja financiado, que pague o que deve e que evitemos acontecimentos como os de 2011", quando os EUA quase entreram em default pela primeira vez em sua história, disse Bernanke.
Por lei, o limite de endividamento do Estado tem um teto que deve ser aumentado regularmente pelo Congresso. Atualmente está em 16,7 trilhões de dólares e já foi alcançado em maio. Desde então, o Tesouro utiliza medidas excepcionais para financiar o governo, por exemplo, deixando de aportar nos fundos públicos de pensões.
Os republicanos que dominam a Câmara dos Deputados, chave em questões orçamentárias, condicionam uma alta do endividamento a medidas de redução do gasto, algumas no setor de saúde que o governo de Barack Obama não está disposto a aceitar.