São Paulo ; Cerca de 18 mil bancários aderiram à greve em São Paulo, segundo balanço divulgado na tarde desta quinta-feira (19/9) pelo sindicato que representa 142 mil trabalhadores em São Paulo, Osasco e Região. De acordo com o sindicato, 580 locais de trabalho, sendo nove centros administrativos, fecharam no primeiro dia de paralisação. Os bancários, que têm data-base em setembro, reivindicam 11,93% de reajuste salarial ante uma oferta de 6,1% dos patrões. Eles querem também aumento na participação de lucros e outras melhorias econômicas.
A Federação Nacional de Bancos não fez uma estimativa sobre a adesão à greve, mas lamentou, por meio de nota, a posição dos sindicatos em paralisar o serviço. ;A Fenaban lamenta essa posição dos sindicatos, que causa transtorno à população, e reitera que a maioria das agências e todos os canais alternativos, físicos (autoatendimento, correspondentes) e eletrônicos, vão continuar funcionando normalmente. Os bancos respeitam o direito à greve, entretanto, farão tudo que for necessário e legalmente cabível para garantir o acesso da população e funcionários aos estabelecimentos bancários;, informou a nota.
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[SAIBAMAIS]Segundo a Federação Brasileira de Bancos, algumas das operações bancárias, como o pagamento de contas, poderão ser feitas pelos clientes por meio de opções como os caixas eletrônicos, a internet banking, o aplicativo do banco no celular, as operações bancárias por telefone e também pelos correspondentes bancários, que são casas lotéricas, agências dos Correios, redes de supermercados e outros estabelecimentos comerciais credenciados.
A próxima assembleia dos bancários está marcada para segunda-feira (23), na Quadra dos Bancários, na capital paulista, a partir das 17h. Uma passeata deve ocorrer no dia seguinte, na Avenida Paulista, a partir das 16h.