postado em 26/09/2013 06:08
Em sua primeira manifestação pública sobre o avanço da espanhola Telefónica, dona da Vivo, rumo ao controle societário da italiana Telecom Italia, proprietária da TIM no Brasil, a presidente Dilma Rousseff desautorizou o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo. Na véspera, ele tinha se manifestado contra o domínio das duas maiores operadoras de telefonia móvel do país pela mesma companhia, que resultaria, segundo afirmou, em recuo da competição de mercado, algo ;muito negativo; para o consumidor.
[SAIBAMAIS]Em Nova York, a presidente classificou a fala de Bernardo como uma mera ;opinião;, que não reflete a posição do governo, ressaltando que quem deve determinar a chance ou não de a Telefónica controlar duas operadoras é o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), órgão responsável por garantir a livre concorrência.
A reação da presidente ocorreu em seguida ao encontro que ela teve, na terça-feira, com o presidente mundial da Telefónica, Cesar Alierta. Essa conversa, segundo ela, tratou ;dos vários investimentos que a empresa faz no Brasil;. Estrela de um seminário dedicado à apresentação dos programas de concessões de infraestrutura a empresários e investidores estrangeiros, a presidente procurou também mostrar postura amigável ao capital privado.
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