Economia

Brasil vira um dos principais campos para a China no mercado de energia

Depois da soja e do minério de ferro, os chineses querem que a infraestrutura do setor elétrico e os campos petrolíferos formem a nova base da sinergia com o Brasil

postado em 29/09/2013 08:00
Depois da soja e do minério de ferro, os chineses querem que a infraestrutura do setor elétrico e os campos petrolíferos formem a nova base da sinergia com o Brasil

A expectativa de uma vitória do condomínio de petroleiras chinesas, ao lado da Petrobras, no leilão do Campo de Libra, no pré-sal da Bacia de Santos, pode confirmar o Brasil como principal alvo dos investimentos da China no mercado global de energia. A licitação, marcada para 21 de outubro, também vai ser o auge de uma trajetória, iniciada em 2009, na qual o gigante asiático vem colecionando seguidos avanços nas áreas de petróleo e gás, linhas de transmissão e parques de geração eólica no país. Além da conquista de projetos importantes, essa empreitada estratégica incluiu acordos com empresas, instituições de pesquisa e governos estaduais. As próximas investidas serão em geração hidrelétrica e na produção de painéis solares.

O Brasil ocupa atualmente o segundo lugar como destino do investimento externo chinês em energia, desbancado provisoriamente da liderança em virtude da compra da petroleira canadense Nexen, no fim de 2012. Segundo especialistas ouvidos pelo Correio, se o setor elétrico do país representa para a China atraente mercado para equipamentos e serviços, a exploração de petróleo nas águas profundas da costa brasileira é uma garantia de abastecimento de óleo e gás para o futuro.

Depois da soja e do minério de ferro, os chineses querem que a infraestrutura do setor elétrico e os campos petrolíferos formem a nova base da sinergia com o Brasil. ;As conquistas da China no campo da energia, como investidor e exportador, foram uma exigência de suas expressivas taxas de expansão econômica e de sua crescente demanda industrial. Cabe ao Brasil aproveitar ao máximo esse apetite colossal, evitando que a invasão chinesa tire competitividade de empresas nacionais;, analisa o consultor João Carlos Mello, presidente da Thymos Energia.

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