Washington - Os republicanos da Câmara de Representantes dos Estados Unidos devem votar mini leis de finanças para reabrir as agências governamentais uma por uma, afirmaram integrantes dessa bancada nesta terça-feira (1;/10), no primeiro dia de paralisia do Estado.
O representante Peter King anunciou, no final de uma reunião a portas fechadas do grupo republicano, que submeterão três medidas ao voto da Câmara nesta terça-feira, de forma a pôr fim à paralisia em certas áreas: os parques, museus e monumentos nacionais; o departamento dedicado aos veteranos de guerra; e as operações para financiar o funcionamento da capital federal, que não tem orçamento autônomo. Dessa forma, "se mantém a pressão, mas no fim será necessário uma lei de finanças" global, disse.
[SAIBAMAIS]"Aqueles que enfrentaram os nazistas e os japoneses durante a segunda guerra mundial não deveriam ser impedidos de visitar o monumento" dedicado a esse conflito em Washington, disse o representante Scott Garrett. "Um grupo de colegas republicanos manifestou que não existia nenhuma razão legítima para impedir e vamos tentar agir parte por parte contra os absurdos desta administração", acrescentou. "Há muitas agências para reabrir e sugiro que todas sejam reabertas", reagiu o legislador democrata Richard Durbin.
Leia mais notícias em Economia
A Câmara de Representantes, controlada pelos republicanos, pediu ao Senado, com maioria democrata, a convocação de uma espécie de comissão mista paritária, composta pelo mesmo número de representantes e senadores, para tentar conseguir um acordo que permita financiar o Estado federal durante algumas semanas.
O Senado rejeitou a proposta nesta terça-feira, considerando que se tratava de uma manobra dilatória e exigiu a rápida adoção de um projeto de lei de finanças simples de seis semanas de duração.
Nenhum legislador aposta em uma solução rápida da divergência. Os escritórios do Capitólio se esvaziaram na metade do dia, enquanto várias entradas das instalações do Congresso foram fechadas. "Isso não poderá durar muito, os norte-americanos estão muito furiosos", considerou o ex-candidato republicano à presidência, John McCain.