postado em 02/10/2013 06:00
O mundo ainda vive uma epidemia de fome. Uma em cada oito pessoas não tem o que comer ou se alimenta de maneira inadequada. Pelos cálculos da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), são 842 milhões, a maioria delas na Ásia. No Brasil, esse quadro foi atenuado. Depois da estabilidade da economia, a partir dos anos 1990, e da criação e expansão do Bolsa Família na última década, 10 milhões escaparam da fome. Segundo um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), divulgado ontem, esse movimento de fuga da pobreza ainda ocorre. Em 2012, cerca de 1 milhão de brasileiros deixaram a extrema miséria.
Alan Bojanic, representante da FAO no Brasil, relatou que, no período de 2010 a 2012, cerca de 868 milhões sofriam de séria carência alimentar em todo o planeta. No triênio 2011-2013, esse número apresentou queda de 3%. ;Registramos uma redução das pessoas com fome crônica, mas ainda temos muito a fazer;, observou. ;A América Latina é o continente que mais avançou no trabalho de diminuir a insegurança alimentar. A África, em contraponto, ainda é um problema;, explicou.
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