Antonio Temóteo
postado em 05/10/2013 08:00
O governo aposta todas as fichas nos leilões dos aeroportos do Galeão (RJ) e Confins (MG) para mostrar que a confiança dos investidores em relação ao Brasil voltou. Tanto que o ministro da Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República (SAC), Wellington Moreira Franco, estima que o ágio médio a ser pago pelos potenciais administradores dos terminais deve superar os 350% registrados nas concessões de Guarulhos (SP), Viracopos (SP) e Brasília. Nas contas do Executivo, pelo menos oito grupos deverão apresentar propostas na disputa marcada para 22 de novembro.O edital de concessões apresentado pela SAC e pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) manteve as recomendações sugeridas pelo Tribunal de Contas da União (TCU). O operador que quiser levar o Galeão terá de comprovar experiência na administração de terminais com 22 milhões de passageiros, bem menos que os 35 milhões previstos inicialmente. No de Confins, a exigência diminuiu de 22 milhões para 12 milhões.
O Executivo espera faturar R$ 5,9 bilhões com as privatizações. O grupo interessado em explorar o Galeão terá que apresentar proposta mínima de R$ 4,8 bilhões. Para o terminal mineiro, a exigência é R$ 1,1 bilhão. Pelas contas do governo, o aeroporto carioca, que disputa com Guarulhos os voos internacionais, renderá ao menos R$ 12,9 bilhões em receitas ao vencedor ao longo de 25 anos de concessão. Em Confins, a arrecadação total deve atingir R$ 5,1 bilhões em 30 anos.
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