postado em 14/10/2013 16:41
O ministro de Minas e Energia, Édison Lobão, apresentou esta tarde os quatro integrantes da diretoria executiva da Pré-Sal Petróleo S.A. (PPSA), estatal federal que representará a União nos consórcios vencedores de leilões de exploração na área do pré-sal, conforme determina o regime de partilha. Os nomeados são técnicos qualificados e experientes, todos ex-funcionários da Petrobras. O engenheiro Oswaldo Pedrosa, ex-chefe da atual presidente da Petrobras, Graça Foster, é o presidente da PPSA. Executivo do setor de petróleo com 25 anos na petroleira, ele fez carreira no Centro de Pesquisas e Desenvolvimento Leopoldo Américo Miguez de Mello (Cenpes), laboratório de ponta.
"Os nomes atendem ao critério rígido estabelecido pela presidente Dilma Rousseff, com perfil técnico, todos com pós-graduação, doutorado. Asseguro que o processo de escolha não teve qualquer participação externa", afirmou Lobão aos jornalistas. Ele informou também que o secretário de Petróleo e Gás do Ministério de Minas e Energia, Marco Antonio Martins Almeida, vai presidir o conselho da PPSA. Além de Pedrosa, a diretoria da PPSA será composta pelo diretor técnico e de fiscalização, Edson Yoshihito Nakagawa (ex-GE), pelo diretor de Gestão de Contratos Renato Marcos Darros de Matos e pelo diretor de Administração, Controle e Finanças Antonio Cláudio Pereira da Silva (ex-Barra Energia Petróleo e Gás).
O ministro afirmou estar entusiasmado e confiante com o leilão de Libra, no Campo de Santos (RJ), marcado para a próxima segunda-feira (21/10). E espera que sejam formados de dois a quatro consórcios, com participação da Petrobras.
Com informações da Agência Brasil
O orçamento da PPSA para este ano somará R$ 15 milhões, para atender às primeiras necessidades da empresa. O presidente do Conselho de Administração da PPSA será o secretário de Petróleo e Gás do Ministério de Minas e Energia, Marco Antônio Martins Almeida.
Pedrosa ressaltou que deve que existir uma convergência de interesses entre a PPSA e seus parceiros, incluída a Petrobras. ;Também temos a função de fiscalizar o operador do pré-sal para garantir que os principais objetivos sejam alcançados. O objetivo maior é buscar a maximização dos resultados tanto para parceiros como para a União;, disse.