Paulo Silva Pinto
postado em 24/10/2013 08:20
Apesar do caixa comprometido e do elevado nível de endividamento, que resultou em um rebaixamento pelas agências de classificação de risco, a Petrobras não precisará de dinheiro do Tesouro Nacional nem de um esperado reajuste dos combustíveis neste momento para honrar o pagamento de R$ 6 bilhões por 40% do Campo de Libra. Foi o que garantiu nessa quarta-fiera (23/10) a presidente da estatal, Graça Foster, que se reuniu por quase três horas com o ministro da Fazenda, Guido Mantega.
[SAIBAMAIS]Todas as palavras de Graça foram devidamente acertadas com o Palácio do Planalto, dentro da estratégia de rebater as críticas da oposição, de que a empresa foi sucateada nos últimos anos para ajudar o governo a conter a disparada da inflação. Mesmo analisando como positivo o resultado do leilão do Campo de Libra, o maior do pré-sal, com capacidade de produção de até 12 bilhões de barris, a equipe da presidente Dilma Rousseff está convencida de que é preciso fechar todas as brechas para conter um tiroteio contra o processo, sobretudo em relação à Petrobras. E, se possível, apressar as operações.
;O caixa da Petrobras está muito bem. Vai chegar ao fim do ano conforme o planejado no início de 2013. Temos como pagar os R$ 6 bilhões;, afirmou Graça. ;Nossa produção começa a aumentar no quarto trimestre. E quem produz mais petróleo precisa buscar menos recursos no mercado (financeiro);, emendou a executiva, que ficou sozinha com Mantega, a portas fechadas ; chegou pouco antes de meio-dia e saiu quase as três da tarde. A conversa não foi acompanhada por assessores. Apesar do horário, não foi servido almoço. O ministro é presidente do Conselho de Administração da petrolífera, que, na sexta-feira, divulgará o balanço do terceiro trimestre da empresa.
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