Diário de Pernambuco
postado em 25/10/2013 15:55
A Petrobras anunciou, nesta sexta-feira (25/10), que a descoberta de petróleo na costa marítima do Brasil, no campo de Libra, não entrará em produção antes de 2020 e que o pico virá ao menos quatro anos depois. ;O primeiro óleo de libra será em 2020, o primeiro óleo da produção;, disse Graça Foster, presidente da estatal em entrevista transmitida pela ;Globo News; na noite de ontem. ;O pico da produção é 2024, 2025.;
Graça Foster disse que investimentos pesados em Libra começarão em 2017 e 2018, dando algum tempo para Petrobras para levantar caixa, investir em produção em outras áreas e sair do vermelho. Ela afirmou que a estagnação da produção da companhia acabou e que a produção deve voltar a crescer significativamente nos meses finais deste ano.
A presidente Dilma Roussef estimou que, somente na área de petróleo de Libra, leiloada na última segunda-feira (21/10), serão arrecadados cerca de R$ 1 trilhão nos próximos 35 anos. O investimento demandando pela estatal em Libra será ;muito pequeno; no curto prazo, de acordo com Graça Foster, diminuindo a pressão sobre a companhia, que tem um plano de investimento de US$ 237 bilhões nos próximos cinco anos para elevar exploração e produção.
No entanto, a Petrobras informou que revisará seu plano para pagar por Libra, que o governo brasileiro diz que necessitará de mais de US$ 100 bilhões em investimentos para ser desenvolvida. A estatal brasileira lidera, com 40% de participação, o consórcio vencedor do leilão de Libra. Completam o grupo a anglo-holandesa Shell e a francesa Total, com 20% cada uma, e duas estatais chinesas, a CNPC e a CNOOC, com 10% no consórcio, cada uma.